Situada ao sudoeste do oceano Índico, a 900 quilómetros de Madagáscar, ao largo da costa leste de África, a ilha das Maurícias é um destino mais que fantástico, um dos poucos destinos de férias capazes de proporcionar a tal viagem de sonho com que muitos de nós sonha fazer um dia.
Da poderosa força da natureza nasceram as Maurícias, um éden formado pelas belas praias de areia fina rodeadas por um recife, que as protegem do Oceano Índico, pelas tímidas montanhas que rompem as paisagens, pelos vales e densos bosques tropicais.
Nas Maurícias o passado, o presente e o futuro conjugam-se de tal forma que criam dimensões nunca imaginadas.
Talvez o melhor exemplo desta afirmação não seja o aroma do tamarindo ou da canela que inundam o ambiente, embriagando os sentidos, mas o mítico pássaro dodô, que “suspeitando” que não iria sobreviver à invasão do seu espaço, “optou” pela extinção, convertendo-se num mito.
Os seus habitantes mostram o seu melhor sorriso, a mais bela porta de entrada para o paraíso terreno que é a Estrela do Índico.
Quando e como ir
À exceção da atribulada época natalícia, as Maurícias não têm estação alta ou baixa.
O Inverno mais “rigoroso” ocorre de Julho a Setembro, quando as brisas frescas substituem o calor abafado do resto do ano. Com menos chuva e humidade, esta é uma das melhores alturas para visitar a ilha.
O período menos agradável vai de Janeiro a Abril, quando os longos dias se arrastam, quentes e húmidos, e paira no ar uma ameaça de ciclone.
De Dezembro a Março é a melhor época para o mergulho, pois as águas são mais límpidas.
De Junho a Agosto é a altura ideal para o surf e de Outubro a Abril é excelente para a pesca de peixe graúdo, pois é nesta altura que os grandes predadores se alimentam na costa.
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Cultura
Mais de metade da população das Maurícias é hindu e cerca de um quinto é muçulmana. A principal manifestação folclórica da ilha é a Sega, uma dança inequivocamente erótica que se caracteriza por um arrastar de pés e um movimento giratório do corpo, e que costuma ser dançada na praia ao ritmo da música latino-americana, das Caraíbas e do pop africano.
As variações da Sega na música crioula são famosas nas discotecas da ilha, e são, com certeza, bem mais divertidos do que os “espetáculos culturais”, bem coreografados, organizados nos átrios dos hotéis.
Natureza
A ilha ergue-se da encosta mais escarpada a sul até ao planalto central e depois desce numa suave inclinação até à costa norte, por detrás das montanhas que enquadram a capital, Port Louis.
Ao contrário da vizinha ilha de Reunião, as Maurícias não têm nenhum vulcão ativo, embora existam vestígios de atividade vulcânica, como a cratera de Trou aux Cerfs, em Curepipe, e os milhares de penedos de lava que surgem por toda a ilha.
A ilha é rodeada por um recife de coral e delineada por longas extensões de areia branca. O recife tem várias passagens, sendo a maior a da zona de rebentação ao longo dos rochedos negros situados entre Souillac e Le Bouchon, no litoral sul. Há outra falha grande, mas menos espectacular, Flic en Flac, na costa ocidental.
Não há muito a dizer sobre a vida selvagem das Maurícias.
Cerca de um terço das 900 espécies de plantes que crescem no solo da Maurícia são endémicas. Alguns dos exemplares mais frequentes são os enormes Ficus Bengalensis, as causuarinas, um tipo de planta que nasce junto às praias, e as brilhantes e flamejantes flores vermelhas.
É possível que durante a sua estadia se depare com um mangusto ou dois e talvez com o extraordinário veado-de-java. Mas se não se afastar muito das áreas mais habitadas só vai ver o vulgar cão de guarda doméstico. Mais para o interior poderá encontrar porcos selvagens e grupos de macacos.
Por outro lado, as árvores e os céus são ricos em aves, embora muitas das espécies mais espectaculares estejam a seguir as pisadas do mais famoso residente de todos os tempos, o dôdô. No rol das espécies ameaçadas encontram-se o peneireiro-da-ilha-maurícia (considerado em tempos o pássaro mais raro do mundo), o Psittacula Eques (o periquito mais raro da sua espécie) e o Nesoenes Mayeri (um pombo cor-de-rosa). Mas a lista das espécies ameaçadas é ainda extensa. As espécies mais comuns são as aves canoras introduzidas na ilha, como o pequeno avermelhado Foudis Madagascarensis, a tagarela Gracula Religiosa e, o mais comum de todos, o Pycnonotus Jocosus.
No mar a diversidade de espécies aumenta. A abundante vida marinha das águas da ilha inclui corais, moluscos, tartarugas, golfinhos, quatro espécies de baleias e inúmeros peixes.
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Festivais e eventos
Com uma multiplicidade de culturas e residentes de vários pontos do globo, não admira que as Maurícias celebrem um diversificado número de feriados e festividades.
O Teemeedeeé uma cerimónia hindu e tamil, em que os protagonistas caminham sobre brasas em homenagem a vários deuses. Esta celebração repete-se durante todo o ano, mas ocorre, sobretudo, em Dezembro e Janeiro.
A principal festividade dos hindus, o Thaipoosam Cavadee, é celebrada em Janeiro e Fevereiro, em templos espalhados por toda a ilha. Poderá ver procissões em que os devotos transportam arcas de maneira cobertas de flores e potes com leite, e espetam paus nas línguas e faces em homenagem ao segundo filho do Deus Shiva.
Pela mesma altura, na festa Pongal, os tâmiles assinalam o fim da época das colheitas, dando a comer pudins de arroz a vacas ornamentais, e celebra-se ainda o Novo Ano Chinês, com muito fogo-de-artifício e comida.
A Maha Shivaratri, a celebração hindu mais importante a ter lugar fora da Índia, decorre durante três dias em Fevereiro e Março. A maioria da população hindu faz uma peregrinação até ao sagrado lago vulcânico de Gran Bassin, em hora ao Deus Shiva. Fazem-se sacrifícios alimentares e armazena-se a água sagrada em recipientes.
Se visitar a ilha durante Fevereiro e Março e quiser assistir à Holi, uma colorida festa hindu, prepare-se para ter uma participação activa nas celebrações, pois os animados protagonistas deitam taças de pó colorido e água sobre qualquer pessoa que se atravesse à sua frente.
O Dia da Independência/República celebra-se a 12 de Março. Com um propósito idêntico ao dos festejos do Teemeedeeé, entre Abril e Junho há outro tipo de celebração hindu e tamil, com espetáculos de espadas.
O Dia de Pére Laval, festejado em Setembro, assinala o aniversário da morte de um missionário católico que conseguiu um elevado número de conversões. Peregrinos de todas as partes do mundo afluem ao santuário de Ste-Croix.
Os muçulmanos festejam o Eid-al-Fitr, que assinala o fim do Ramadão, o seu mês de jejum, o nono do ano lunar.