O complexo de Angkor está localizado a 308 quilómetros a noroeste da capital, Phnom Penh.
A melhor base para conhecer as suas ruínas é a cidade de Siem Reap.
O templo dos templos de Angkor, agora tomado por multidões de turistas, já passou por duras penas.
Ele só foi reaberto aos turistas nos anos 90, após este ter sido abandonado no século XV, quando a cidade foi saqueada. Seguidamente ao desaparecimento humano, foi engolido pela selva nos anos seguintes, sendo redescoberto no século 19, quando o Camboja era parte da colónia francesa da Indochina e fechado, durante 30 anos, por causa da guerra civil e bombardeios americanos.
Grande parte da beleza desse templo construído no século XII – além da sua comovente capacidade de resistência - é associada às torres em forma de botão de flor de lótus e às madeiras talhadas que o adornam. Elas são marcas da arquitetura khmer (denominação dada aos cambodjanos) encontradas nas dezenas de monumentos construídos em Angkor, uma espécie de Império Romano do Ocidente (durante o apogeu do Império Khmer, entre os séculos IX e XV, os khmer conquistaram grande parte do Sudeste Asiático).
Ocupando 210 hectares, o Wat é o maior e mais importante deles. Sem tijolos, sem cimento e sem o conhecimento arquitetónico grego e romano, os khmer construíram um dos mais significativos monumentos religiosos do mundo. Angkor Wat foi transformado em templo budista nos séculos XIV e XV, continuando assim até então. Motivo de orgulho para o cambodjano, pois é o único monumento a aparecer na bandeira de um país.
Onde Ficar no Cambodja
Siem Reap e Phnom Penh, a Capital, principais pontos de entrada no Cambodja, são naturalmente os destinos com maior oferta hoteleira e consequentemente com maiores hipóteses de conseguir excelentes preços para a sua estadia de férias no Cambodja.
Sihanoukville é também um destino interessante, especialmente se pretender aproveitar alguns dias para descansar à beira-mar.