Situada na costa ocidental de África, banhada pelo oceano atlântico, a Angola é um dos maiores e mais fascinantes países de África que vale bem a pena descobrir ao pormenor.
Para que nada falte deixamos aqui tudo o que precisa saber em termos de segurança, saúde, formalidades de entrada no país… e muito mais.
O Clima em Angola
Clima tropical e húmido na faixa costeira a Norte do rio Kwanza – verões quentes e húmidos, invernos amenos e secos. No Planalto as altitudes podem atingir mais de 2000 metros e as temperaturas podem descer abaixo de 10.º C. A Sul há áreas de clima mediterrânico ou mesmo desértico, caso do Namibe.
Língua: A língua oficial e veicular é o português.
Moeda local/Sistema bancário
A moeda local é o Kwanza (KZ).
O sistema bancário tem vindo a desenvolver-se ao longo dos últimos anos, estando no entanto sobretudo presente nas grandes cidades. É já possível utilizar praticamente todo o tipo de serviços bancários, persistindo no entanto dificuldades pontuais, muitas vezes resultantes de falhas de sistema.
A utilização de cartões, principalmente de débito (vulgo multicaixa), está já generalizada. Pode ainda recorrer-se a outros serviços, como o cartão de crédito ou o chamado visa pré-pago (disponibilizado por algumas instituições bancárias com nomenclaturas diferentes). Este último permite a utilização em todos os países onde exista a Rede VISA, diferenciando-se do cartão pós-pago pela obrigatoriedade de se proceder a um depósito prévio na conta a que está associado em Angola e de beneficiar apenas desse montante no estrangeiro.
Previamente à partida é aconselhável obter a confirmação, junto da instituição bancária emissora, relativamente à possibilidade de utilização do seu cartão em Angola.
As redes multicaixa permitem ainda levantamentos aos portadores de cartões visa emitidos fora do país, devendo para o efeito recorrer às que possuem indicação de Rede VISA.
Relativamente ao montante de divisas cuja saída para o exterior do país é admissível, sugere-se consulta do Aviso n.º 01/2012 de 16 de Janeiro, publicado pelo Banco Nacional de Angola, que determina que:
- Os cidadãos considerados residentes cambiais em Angola (pessoas singulares que tenham residência habitual no país – sendo angolanos que vivam em Angola ou cidadãos estrangeiros possuidores de cartão de residência em Angola; nacionais diplomatas, representantes consulares ou equiparados em exercício de funções no estrangeiro bem como os membros de suas famílias; nacionais angolanos cuja ausência do país por período superior a noventa dias e inferior a um ano seja originada por motivos de saúde, estudos ou exercício de funções públicas ou privadas que impliquem a residência no estrangeiro) com idade igual ou superior a 18 anos podem, livremente, transportar consigo à entrada e saída do território nacional moeda estrangeira cujo montante não ultrapasse o equivalente a USD 15.000,00 ou o seu equivalente em outra moeda estrangeira. O limite para os cidadãos menores de 18 anos será, neste caso, de USD 5.000, 00 ou o seu equivalente em outra moeda estrangeira.
- Os cidadãos considerados não-residentes cambiais em Angola (pessoas singulares que tenham residência habitual no estrangeiro; cidadãos nacionais angolanos que emigrarem ou se ausentarem do país por um período superior a um ano; diplomatas, representantes consulares ou equiparados em exercício de funções no território nacional, bem como os membros de suas famílias) podem, livremente, transportar consigo à entrada e saída do território nacional moeda estrangeira cujo montante não ultrapasse o equivalente a USD 10.000,00 ou o seu equivalente em outra moeda estrangeira. O limite para os cidadãos menores de 18 anos, neste caso, é de USD 3.000, 00 ou o seu equivalente em outra moeda estrangeira.
Em ambos os casos é permitida a saída e entrada no país com moeda nacional até ao montante de KZ 50.000,00, não sendo este valor elegível para o apuramento dos limites de entrada e saída de moeda estrangeira definidos.
Para nacionais e estrangeiros que tenham em sua posse valores superiores aos limites estabelecidos no Aviso n.º 01/12, de 16 de Janeiro, sem a devida autorização do Banco Nacional de Angola, todo o valor transportado será apreendido, nos termos do n.º 2 do artigo 20.º e do artigo 23.º, ambos da Lei Cambial.
Sugere-se ainda consulta do Aviso n.º 01/2012 de 16 de Janeiro, publicado pelo Banco Nacional de Angola (http://www.bna.ao/uploads/%7B63bb960d-1064-4817-bfd1-63e2e33fb74c%7D.pdf), para mais informações sobre a aplicação da “Declaração de entrada e saída de numerário em moeda estrangeira”, a qual permite o reenvio de moeda estrangeira mediante a sua exibição às autoridades alfandegárias no aeroporto.
Os travellers cheques não são aceites, nem as notas de Euros, a não ser excecionalmente e sempre com câmbio desfavorável. As notas de USD (dólares norte-americanos) ainda são utilizadas para pagamentos.
Custo de Vida
Das tarifas estupidademente altas praticadas pelos Hotéis aos preços absurdos praticados nos supermercados, em especial dos produtos importados por este país, a Angola é um destino exageradamente caro o que, juntamente com várias lacunas a nível do desenvolvimento das infraestruturas do turismo, faz com que seja um destino turistico pouco ou nada interessante.
Regime de vistos
No dia 1 de Novembro de 2007 entrou em vigor o novo regime jurídico de entrada e saída de estrangeiros em Angola (Lei n.º 2/2007, de 31 de Agosto, vide http://www.consuladogeral-angola.pt) sobre cujo conteúdo e, previamente à viagem, se deverá inteirar junto das autoridades diplomáticas e consulares angolanas em Portugalhttp://www.embaixadadeangola.pt,http://www.consuladogeral-angola.pt, http://www.consuladogeralangola-porto.pt,http://www.consuladogeralangola-faro.pt). Ao abrigo daquela legislação foram abolidos os vistos de saída.
O Passaporte deve ser válido, pelo menos, pelo período de 6 meses, a contar da data de entrada em Angola.
Antes de viajar, deverá obter um visto válido ou autorização de trabalho, sob pena de lhe ser recusada a entrada no país, dado que não são concedidos vistos à chegada.
Note que não pode exercer atividade profissional sendo titular de visto ordinário e que os vistos de trabalho só podem ser solicitados no país de origem. Desaconselham-se vivamente o recurso a intermediários, comerciais ou não
É ainda obrigatório ser portador do certificado de vacinação internacional contra a febre-amarela para poder entrar em território angolano.
A permanência para além da validade do visto acarreta o pagamento de uma multa diária no valor de 150 USD. A sujeição à multa ocorre numa grande multiplicidade de casos, nomeadamente: trabalhar, estudar ou residir mas não ser detentor do visto adequado a uma destas situações; mudar de emprego sem notificar as autoridades; empregar pessoas com vistos inadequados; não renovar cartões de residência; mudar de domicílio sem a prévia notificação das autoridades.
Condições de segurança
Desde o fim do conflito armado em 2002 que a situação de segurança melhorou consideravelmente. Ainda assim, deve adotar-se uma atitude de prudência e atenção nas deslocações, designadamente terrestres, que podem comportar alguns perigos.
Fora das áreas urbanas, as minas e engenhos explosivos por detonar continuam a ser uma questão a ter em conta, sobretudo em regiões recônditas do interior, fora da principal rede de estradas. Recomenda-se que não se toque em nada que se possa assemelhar a uma mina ou a engenhos que não tenham sido detonados e que as deslocações sejam feitas nas vias rodoviárias indicadas como seguras.
O crime constitui um problema grave em Luanda. Ainda que a maior parte dos crimes violentos tenham como agentes e vítimas angolanos, registam-se atos de violência contra estrangeiros.
Os crimes de rua, incluindo assaltos com arma de fogo, têm lugar de forma sensível em Luanda, nomeadamente nas saídas de restaurantes e discotecas na Ilha do Cabo. Deve evitar-se praças, mercados e locais em que se encontrem aglomerados de pessoas, bem como passeios pedestres, especialmente após o anoitecer. Desaconselha-se igualmente o uso de joias ou relógios de valor. Embora a criminalidade possa ser menor nas outras principais cidades angolanas, as mesmas precauções devem ser mantidas.
Outras informações relevantes
A questão mais frequente que, no decurso dos últimos anos, levou os cidadãos portugueses a solicitar assistência consular está relacionada com perda ou extravio de documentos de identificação e de viagem. Neste contexto, é aconselhável ser portador de várias cópias certificadas dos documentos de identificação (B.I. ou Cartão de Cidadão) e de viagem (Passaporte e competente visto).
Aconselham-se algumas precauções, designadamente, depositar nos locais de alojamento bens e dinheiro e trazer sempre consigo, para efeitos de identificação, cópias certificadas dos documentos de identificação (B.I. ou Cartão de Cidadão) e de viagem (cópia da página dos dados biográficos do Passaporte e competente visto), guardando também os originais em local seguro.
Legislação e costumes/tradições locais
Embora a lei já não o proíba expressamente, evite tirar fotografias ou usar binóculos e mapas junto de edifícios governamentais, instalações militares ou de segurança. Recomenda-se, em geral, prudência na utilização de máquinas fotográficas nas ruas e não fotografar pessoas sem a respetiva autorização. Tome nota que elementos de etnias locais costumam passear no Lubango e aceitam ser fotografados, mas apenas contra pagamento em dinheiro.
O tráfico e o consumo de drogas constituem crimes e são punidos de forma severa.
As condições das esquadras de polícia e dos estabelecimentos prisionais são muito precária
Números de emergência
Números de telefone úteis em Angola:
113 – Polícia
115 – Bombeiros
112 – Serviço de ambulâncias
Inscrição consular
Assim que chegar a Angola procure efetuar a sua inscrição consular de modo a poder beneficiar da assistência consular. São necessários, para o efeito, fotocópia e original do B.I. ou do Cartão de Cidadão e fotocópia e original do Passaporte válido. A inscrição é gratuita e presencial mas é indispensável facultar duas fotografias a cores para a emissão do cartão consular que custa 1.350 Kwanzas ( 10,13 Euros).
Transportes em Angola
Transporte aéreo
Aeroporto Internacional: Luanda e Lubango. Prevê-se a certificação do aeroporto internacional da Catumbela (Benguela – Lobito) e o início de voos internacionais para breve.
A TAP tem voos diretos diários entre Lisboa e Luanda. A TAAG – Transportes Aéreos Angolanos é a única companhia angolana que voa para destinos internacionais, incluindo Lisboa e Porto.
Tanto a SAA - South African Airways como a Emirates Airlines voam para Luanda.
A Air Namibia voa também para o Lubango. Realizam também voos de ligação de e para Luanda a Ibéria, a KLM, a Brussels Airlines, a Lufthansa, a Air France, a Air Maroc.
Os voos de e para Angola estão frequentemente sobrelotados. É por isso aconselhável contactar a companhia aérea que o viajante utilize para a reconfirmação prévia do voo e a realização atempada do check-in.
As viagens domésticas podem ser realizadas por via aérea. As companhias internas são a Sonair, a TAAG, a Air 26 e a Fly 540.
Transporte rodoviário
Desde 2010 há táxis nos aeroportos e nas principais cidades. Sugere-se precaução na utilização de táxis, verificando que o taxímetro está ligado e pedindo uma estimativa inicial quanto ao preço da corrida. Não hesite em regatear.
Evite os mini-autocarros conhecidos como “candongueiros”, frequentemente em mau estado e cujos condutores guiam, geralmente, de modo irresponsável e temerário. Os viajantes são, assim, aconselhados a assegurar, previamente à sua deslocação, o respetivo acolhimento à chegada ao aeroporto e um transporte para o seu destino que ofereça garantias de segurança.
As infraestruturas rodoviárias que ligam Luanda ao interior do país têm vindo a melhorar. Assim, é possível viajar integralmente por asfalto entre Luanda e Malange, Luanda e Benguela, Cuíto e Huambo (e entre estas e Benguela/Lobito), e Lubango e Namibe. Entre Luanda e Zaire, Malange e as Lundas e Moxico, Benguela e Lubango, e Lubango e Huambo as estradas estão asfaltadas na quase totalidade.
O trânsito em Luanda é compacto e caótico.
Embora seja relativamente seguro viajar durante o dia, é aconselhável manter trancadas as portas dos carros, as janelas completamente fechadas, manter os volumes transportados fora do alcance da visão exterior, bem como evitar a utilização do telemóvel e computadores pessoais na rua.
No interior da Província de Cabinda, não se aconselha a realização de visitas que não sejam apenas e tão-só as estritamente necessárias, tendo em conta a existência de alguma instabilidade e delinquência naquela província.
- Cartas de condução -
Nos termos do Acordo celebrado entre Portugal e Angola sobre esta matéria (que entrou em vigor a 7 de Março de 2012), o titular de uma carta de condução portuguesa ou angolana poderá conduzir no outro país, pelo período de 180 dias.
Findo este prazo, deverá proceder à troca do título de condução junto das competentes autoridades que tutelam esta área: em Angola, a Direção Nacional de Viação e Trânsito. Será necessária a apresentação de um certificado de autenticidade da sua carta de condução que deverá obter junto do IMT em Portugal.
Segurança rodoviária
Os padrões de condução e as condições de certas vias rodoviárias são ainda débeis, pelo que é aconselhável, fora das grandes cidades, a deslocação com viaturas de tração integral.
Os níveis de sinistralidade rodoviária são elevados, pelo que se aconselham as maiores precauções ao circular em Angola. Planeie as suas viagens de forma a viajar sem pressas, informando-se antecipadamente sobre a localização e a qualidade dos postos de abastecimento de combustível existentes no caminho.
É aconselhável, dada a grande extensão de troços rodoviários sem qualquer apoio de emergência, efetuar viagens interprovinciais em companhia de uma segunda viatura.
As estradas apresentam condições de viabilidade precárias, apresentando deficiências de sinalização, mesmo nalgumas recentemente remodeladas.
São poucos os cruzamentos nas cidades que dispõem de semáforos ou de um agente da polícia a orientar o tráfego. Por outro lado, os próprios condutores desrespeitam, com frequência, as regras e sinais de trânsito. Acresce que muitos condutores não têm carta de condução. São, pois, muito frequentes os acidentes e os processos consequentes podem ser morosos e arbitrários. Acresce ainda, como fator de risco na condução, o facto de circularem nas estradas e por entre o trânsito vendedores itinerantes, motociclistas e peões que colocam em perigo a sua própria vida e a dos condutores. Note-se, por último, que o atropelamento mortal implica a imediata detenção do condutor e que se este constatar animosidade entre a população, deve imediatamente dirigir-se à esquadra de polícia mais próxima. Desaconselha-se, em qualquer circunstância, que saia do carro.
Não é recomendável viajar nas estradas depois do anoitecer, atendendo ao elevado número de viaturas com avarias nos sistemas de luzes, aos numerosos peões que circulam ao longo das vias sem refletores, à debilidade do sistema de emergência médica, à falta de rede de telemóveis em diversos locais e à embriaguez de muitos condutores.
Por todos os motivos enunciados, recomenda-se o recurso a viaturas conduzidas por pessoas experientes, de preferência motoristas contratados para o efeito.
Limites de velocidade
Os limites genéricos de velocidade são semelhantes aos portugueses. É importante prestar muita atenção à sinalização rodoviária. A Polícia Nacional tem vários equipamentos de radar ativos.
Transporte ferroviário
Nos últimos anos foram recuperados troços importantes das linhas de Malange, Benguela e Namibe. Os comboios são, porém, lentos e escassos, pelo que não constituem, por ora, uma alternativa ao transporte de passageiros de longo curso.
Transporte marítimo
Operacional desde Abril de 2014, o terminal marítimo para transporte de passageiros de Kapossoka, localizado na zona do Morro Bento, a sul da capital, liga o distrito da Samba até ao terminal do porto de Luanda. A viagem tem a duração de cerca de 40 minutos, constituindo para a população local uma alternativa ao automóvel, evitando o congestionamento de tráfego frequente naquele percurso. O serviço de transporte é assegurado por dois ferry-boats com capacidade para 420 passageiros cada, duas vezes ao dia, nas classes económica e executiva, com bilhetes a 250 e 2 mil kwanzas, respetivamente.
Desde o início do mês de Junho estão também em funcionamento terminais no Macoco e no Mussulo. Tal como no caso dos “candongueiros”, desaconselha-se a utilização desta modalidade de transporte público.
Alojamento
O alojamento hoteleiro em Angola, e particularmente em Luanda, foi alvo de grande desenvolvimento nos últimos anos, verificando-se actualmente uma oferta de camas significativa, com alguma diversidade na relação preço/qualidade que já possibilita ao viajante uma escolha mais confortável, prevendo-se ainda, a curto prazo, um aumento desta capacidade, com a inauguração de outras unidades hoteleiras.
Dada a diversidade da sua localização, características e preços, aconselha-se, no entanto, a realização de uma reserva prévia.
Nas Províncias, a oferta tem vindo a melhorar, sendo de assinalar as capacidades hoteleiras das cidades de Lubango e Benguela/Lobito. As cidades do Huambo, Malange e do Sumbe também disponibilizam já alguma oferta hoteleira.
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Cuidados de saúde
Os cuidados médicos para situações de emergência delicadas estão limitados às cidades de Luanda e Benguela onde existem algumas clínicas privadas, que dispõem de um serviço de atendimento de 24h e médicos especialistas. Os preços são elevados e devem ser pagos antecipadamente.
Angola integra uma zona endémica de malária, hepatite A e B e poliomielite, assim como são frequentes surtos de cólera, pelo que é de extrema conveniência proceder à vacinação relativa àquelas doenças, quando disponível, ou à sua atualização.
Aconselha-se ainda o viajante a estar particularmente atento às condições alimentares e de higiene, nomeadamente à alimentação adquirida nos mercados informais. No que respeita à água, deverá apenas beber ou utilizar água engarrafada ou fervida e tratada e evitar a utilização de gelo nas bebidas. E, no caso de vir a sofrer de diarreia, é aconselhável procurar imediatamente um médico.
Previamente à realização da viagem, deverá efectuar a consulta de aconselhamento ao viajante, assim como certificar-se de que tem em dia todas as vacinas indispensáveis à permanência em Angola. É obrigatório ser portador do certificado de vacinação internacional contra a febre-amarela para poder entrar em território angolano. Para esse efeito aconselhamos a consulta do site: www.ihmt.unl.pt
Antes da viagem, aconselha-se ainda a realização de um seguro de saúde que inclua a repatriação e evacuação médica por avião hospital.
- Consulta de aconselhamento ao viajante -
Horário: Dias úteis das 9h às 18h. Encerra entre as 14h e as 15h.
Marcação:
- Tel. (351) 213 652 600 (Geral) ou (351) 213 652 630 (Directo);
- Por correio electrónico:
- No local: Instituto de Higiene e Medicina Tropical, Rua da Junqueira n.º 100, 1349-008 Lisboa
Quando marcar, não se esqueça de indicar o seu nome, contacto telefónico direto, destino e data da viagem, bem como a data pretendida para a consulta.
- Horário do Serviço de Vacinação:
Dias úteis das 10h às 12h30 e das 15h30 às 17h (sem necessidade de marcação prévia).
Para outras informações ao viajante, poderá também consultar o site da OMS: www.who.int/en
Endereços dos principais hospitais e clínicas
LUANDA
- CLÍNICA GIRASSOL
Av. Revolução de Outubro, Mártires do Kifangondo
Tel.: (+244) 226 698 000 / 226 698 415
Website: www.clinicagirassol.co.ao
- CLÍNICA SAGRADA ESPERANÇA
Av. Mortala Mohamed, Ilha do Cabo
Tel.: (+244) 222 309 688 / 912 501 348 / 923 416 634 / 912 501 349 / 923 416 634 / 923 416 635 / 923 416 636 / 222 309 034 / 222 309 060 / 222 309 688 / 222 309 361 / 222 309 029
Emergências: (+244) 222 309 204
Fax: (+244) 222 309 033
Email:
- CLIGEST
Rua Albano Machado, nº 29/31
Tel.: (+244) 222 371 105 / 222 371 098 / 222 371 105 / 222 371 233 / 222 371 335
Fax: (+244) 222 371 516
Email:
Website: www.cligest.com
- CLÍNICA CLIDOPA
Rua Rainha Ginga nº.98/106
Tel.: (+244) 222 390 465 / 222 391 488 / 222 391 587 / 222 371 585
Fax: (+244) 222 33 29 33 / 222 390 465
Email:
- CLÍNICA ALVALADE
Rua Emilio M´Bidi
Tel.: (+244) 222 323 540 / 222 325 862 / 222 326 003 / 222 326 021 / 222 326 521 / 222 326 490 / 222 325 330 / 222 324 757
Fax: (+244) 222 323 753
Email: (Administração):
Fora de Luanda poderá recorrer, para uma primeira fase de tratamento, a:
BENGUELA / LOBITO
- ACÁCIAMED - CLÍNICA SÃO FILIPE
Rua Cidade de Malanje – Benguela
Tel.: (+244) 272 231 331 / 27230205
Website: www.cse-ao.com
- CENTRO MÉDICO DE ESPECIALIDADES E DIAGNÓSTICO
Rua de Angola, 7 – Benguela
Tel.: (+244) 27233234
- CASA DE SAÚDE “MEDICRISAL”
Rua 15 de Agosto, 46 – 1º andar – Dtº - Zona Comercial - Lobito
Tel.: (+244) 272 224 138 / 925 638 051
Email: clí
HUAMBO
- HOSPITAL CENTRAL
LUBANGO
- CLÍNICA DANFRAN
Rua Pinheiro Chagas, 55/57, Bairro Comercial
Tel.: (+244) 261 224 846
Fax: (+244) 261 225 497
Email:
- CLÍNICA MEDICAL NÁDYA
Rua Comendador Hamilton Lopes (ao lado do Centro de Emprego), Bº Lucrécia
Tel.: (+244) 261 223 194
Fax: (+244) 261 224 916
De referir ainda a existência de um Centro de Informação de Medicamentos e Toxicologia, que dispõe de especialistas que prestam informação em Toxicologia durante as 24h do dia sobre medicamentos, praguicidas, drogas, produtos químicos industriais e domésticos, plantas tóxicas e animais venenosos.
Telefones: 251 235 531/2/3/4
Telemóveis: 912 225 301/ 912 225 304 /943 002 006 / 947 912 190
Email:
Website: http://facebook.com/cimetox.centrodetoxicologia
Farmácias
Nas principais cidades encontram-se farmácias modernas e com os principais medicamentos que também se encontram à venda em Portugal. Os preços são, no entanto, muito elevados, pelo que se aconselha que viaje com os seus medicamentos usuais e os que lhe forem aconselhados na Consulta do Viajante. Evite farmácias não legalizadas que podem vender medicamentos de origem duvidosa e comprar fármacos desconhecidos.
Algumas farmácias:
LUANDA
- Farmácia Novassol - Av. de Portugal - Tel.: (+244) 222 391 502
- Farmácia Alpega - Largo do Kinaxixi, 16 - Tel.: (+244) 222 342 980
- Farmácia Tropical - Rua Pedro Felix Machado, 16 - Tel.: (+244) 222 334 862
- Farmácia Alvalade - Av. Comandante Jika - Tel.: (+244) 222 322 088
- Farmácia Central - Av. Comandante Che-Guevara - Tel.: (+244) 222 322 442
BENGUELA
- Farmácia Nova - Rua Comandante Kassange, 154 - Tel.: (+244) 272 232 084
- Farmácia Lusitana - Rua Comandante Kassange, 55 - Tel.: (+244) 272 232 172
LOBITO
- Farmácia Restinga - Rua Tomás Vieira Cruz - Tel.: (+244) 272 226 528
LUBANGO
- Farmácia Cinus - Av. Deolinda Rodrigues, 136 - Tel.: (+244) 261 225 214
- Farmácia Dénica - Bairro Comercial - Tel.: (+244) 261 223 886
Telecomunicações
Existem comunicações telefónicas através da rede fixa, na capital e em grande parte das capitais provinciais. Operam igualmente duas redes telefónicas móveis, uma pública (Movicel) e outra privada (Unitel), cobrindo ambas as áreas das principais capitais de província. O sistema roaming funciona através da rede móvel privada (Unitel) que utiliza sistema europeu.
Informações úteis
Endereços e contactos da Embaixada de Portugal e dos Consulados
Embaixada de Portugal em Luanda
Horário de funcionamento: Dias úteis das 8h às 13h e das 14h às 17h30
Endereço: Avenida de Portugal, 50
Luanda - Angola
Tel.: (+244) 222 333 443
(+244) 222 333 027
Fax: (+244) 222 390 392
E-mail:
Website:http://www.embaixadadeportugal-luanda.com.pt
Consulado-Geral de Portugal em Luanda
Horário de atendimento ao público: Dias úteis das 7h às 18h
Endereço: Avenida de Portugal, 50
Luanda – Angola
Tel.: (+244) 222 333 435
(+244) 222 372 435
Fax: (+244) 222 333 656
E-mail:
Website: http://www.cgportugalemluanda.com
Emergência consular (para situações de emergência a partir das 18h e aos fins de semana)
Tel.: (+244) 914 525 500
(+244) 924 643 030
(+244) 914 410 505
O Consulado-Geral de Portugal em Luanda trata dos assuntos consulares relativos às províncias de Bengo, Cabinda, Cuanza Norte, Cuanza Sul, Luanda, Lunda Norte, Lunda Sul, Malange, Uíge e Zaire.
Consulado-Geral de Portugal em Benguela
Horário de atendimento ao público: Dias úteis das 8h às 13h e das 14h às 17h
Endereço: Largo do Pioneiro, 21
Benguela – Angola
Tel.: (+244) 272 232 462
Fax: (+244) 272 231 734
E-mail:
Emergência consular
Tel.: (+244) 941 888 444
O Consulado-Geral de Portugal em Benguela trata dos assuntos consulares relativos às províncias de Benguela, Bié, Cuando Cubango, Cunene, Huambo, Huíla, Moxico e Namibe.
Endereços e contactos da Embaixada de Angola em Lisboa e dos Consulados
Embaixada de Angola em Lisboa
Endereço: Av. da República, 68
1069 – 213 LISBOA – PORTUGAL
Tel.: (+351) 21 796 70 41
(+351) 21 040 51 70
(+351) 96 590 21 80
Fax:(+351) 21 795 17 78
Email:
Website: http://www.embaixadadeangola.pt
Consulado-Geral de Angola em Lisboa
Endereço: Rua Fradesso da Silveira Alcântara Rio, Bloco E
1300-260 Lisboa
Tel.: (+351) 707 200 900
(+351)213 602 060
Fax: (+351) 213 631 529
Email:
Website: http://www.consuladogeral-angola.pt
Consulado-Geral de Angola no Porto
Endereço: Rua Doutor Carlos C Brandão 132/8
4050-160 Porto (Cedofeita)
Tel.: (+351) 222 058 902
Fax:(+351) 222 050 328
Piquete (Urgências): (+351) 91 313 81 07
Email:
Website: http://www.consuladogeralangola-porto.pt
Consulado-Geral de Angola em Faro
Horário: Das 9h às 13h e das 14h30 às 16h30 (encerrado ao Sábado, Domingo e feriados nacionais de Portugal e de Angola)
Endereço: Praceta Projectada à Rua de Moçambique (paralelo à Av. Calouste Gulbenkian), Lote Q – 1.º Esq
8005-203 Faro
Tel.: (+351) 289 897 100
(+351) 289 895 622
Fax: (+351) 289 897 108/9
Email:
Website: http://www.consuladogeralangola-faro.pt
Neste momento ainda não nos é possivel disponibilizar quaisquer excusões em Angola, no entanto recomendamos altamente uma visita aos seguintes locais:
Parque Nacional da Kissama
Quedas de Kalandula
Fortaleza de São Miguel de Luanda
Parque Nacional de lona
Rio Cunene
Parque Nacional da Cameia
Parque Nacional da Cangandala
Parque Nacional da Mupa
Parque Nacional do Bicuar
Museu das Forças Armadas
Sé Catedral de Luanda
Coutada pública do Luiana
Museu Nacional da Escravatura
Voos para Angola
Numero total de rotas aéreas de Angola: 580
Numero total de rotas aéreas para Angola: 566
Principais Aeroportos em Angola:
Luanda (LAD), Dirico (DRC), Cuito (SVP), Dundo (DUE), N'Zeto Ambrizete (ARZ), Cazombo (CAV), Cuito-Cuanavale (CTI), Catumbela (CBT), Jamba (JMB), Namibe (MSZ)
Principais Cidades de Angola:
Luanda, Huambo, Lobito, Benguela, Kuito, Lubango, Malange, Namibe, Soyo, Cabinda, Uíge, Saurimo, Sumbe, Caluquembe, Caxito
Companhia com sede em Angola: TAAG
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Antes de marcar qualquer viagem de férias não deixe de conferir as informações e alertas mais recentes sobre cada país / destino, no Portal das comunidades portuguesas.
COVID-19 - Viagens ao estrangeiro e deslocações e a Portugal
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Antes da partida:
1. Verifique se dispõe de passaporte válido. Alguns países exigem um prazo de validade que poderá ir até 6 meses após a conclusão da viagem e outros não aceitam passaportes temporários, se possível deixe a familiares fotocópia do passaporte e do contacto do hotel onde ficará instalado. Verifique também se os seus cartões de crédito/débito são aceites no país de destino;
2. Adquira atempadamente o bilhete e garanta as condições e os meios necessários para a viagem. Assegure-se de que dispõe dos meios suficientes para a sua permanência no país e para regressar, no caso de o seu bilhete de regresso perder a validade;
3. Verifique, junto do seu agente de viagens ou nas Embaixadas e Consulados, se necessita de um visto para entrar no país de destino. Em caso afirmativo, não parta sem obter o visto;
4. Informe-se sobre quaisquer acordos de assistência médica que possam existir com os países do seu destino;
5. Obtenha o seu Cartão Europeu de Seguro de Doença - CESD, caso se desloque para um país da União Europeia. Informe-se nos serviços ou no site da Segurança Social ou do seu subsistema de saúde;
6. Informe-se, com antecedência, quanto à necessidade de cuidados de saúde especiais (vacinas ou precauções especiais). Aconselha-se a realização de uma Consulta do Viajante (atentos a que alguns países exigem a apresentação do certificado internacional de vacinação contra a febre amarela).
Nesta consulta é informado sobre medidas preventivas (ou curativas) a adotar antes, durante e depois da viagem, em função do destino, da viagem e de quem viaja. Esta consulta é extremamente importante para todos os viajantes, em particular para grávidas, crianças, idosos e indivíduos com doenças crónicas.
Esta consulta inclui vacinação ou toma preventiva de medicação contra múltiplas doenças de risco baixo ou inexistente em Portugal, informação sobre higiene individual e cuidados a ter com a água e os alimentos que se ingerem, aconselhamento e prescrição da farmácia do viajante que pode ou deve levar consigo e informação sobre assistência médica e riscos nos destinos para que viaje.
A consulta do viajante deve ser marcada um a dois meses antes da realização da viagem. O paciente deve levar consigo o seu documento de identificação (com número de utente de serviço de saúde), o boletim individual de saúde/vacinas e o certificado internacional de vacinação (caso já tenha).
As consultas do viajante e os centros de vacinação internacional encontram-se disponíveis em todo o país. Pode localizar o mais próximo da sua área de residência no site do Serviço Nacional de Saúde.
Em complemento à informação aqui disponibilizada, recomenda-se a consulta dos portais da União Europeia (UE), com recomendações para quem se prepara para viajar no Espaço Europeu, e da Direção-Geral da Saúde.
7. Faça um seguro de viagem que inclua, preferencialmente, assistência médica, roubo, furto e despesas de repatriação. Verifique as condições contratuais e os dados mais importantes: idade e limites territoriais, notificação de queixas e prazos de validade;
8. Informe algum familiar ou amigo da data de partida e da previsível hora de chegada. Indique o país ou países de destino, moradas e números de telefone de contacto.
9. Se vai viajar para países com condições de segurança precárias, procure obter o máximo de informação possível antes da sua partida e informe a(s) Embaixada(s) e/ou o(s) Consulado(s) de Portugal do país ou países que pretende visitar, da data de inicio da viagem, dos locais onde irá permanecer e dos respectivos contactos telefónicos;
10. Registe-se na aplicação móvel gratuita “Registo Viajante”, disponível para dispositivos Android e IOS, permitindo ser imediatamente localizado e contactado em caso de emergência, como catástrofes naturais, acidentes ou atentados. Pode igualmente registar-se no Formulário Registo Viajante.
No destino:
1. A fim de evitar o extravio da documentação, é aconselhável o depósito dos originais e dos bilhetes de viagem nos cofres do hotel. É suficiente, na maior parte dos países, a exibição de fotocópia dos documentos, autenticada com selo a óleo do hotel;
2. Qualquer que seja o país de destino, deverá evitar a exibição de joias e objetos de valor. Os pequenos furtos são uma constante e toda a precaução é recomendável;
3. Evite frequentar ruas mal iluminadas de noite e não resista a uma tentativa de roubo violento;
4. Não transporte malas ou embrulhos que não lhe pertençam e mantenha sempre sob vigilância a sua bagagem;
5. Não conduza veículos de outras pessoas através de fronteiras;
6. Recuse e evite qualquer tipo de contacto, manipulação ou consumo de drogas. Poderá enfrentar, consoante a lei de cada país, multas pesadas, longas penas de prisão em condições difíceis, ou mesmo a pena de morte;
7. Nos países muçulmanos e orientais, o viajante irá deparar-se com culturas muito diferentes da ocidental, devendo observar as regulamentações locais relativas ao vestuário e formas de comportamento. O consumo de drogas e de bebidas alcoólicas é geralmente punido com pesadas penas de prisão.
8. Tenha também sempre presente que as suas atitudes poderão beneficiar ou prejudicar a imagem de Portugal.
Nota importante
As presentes informações não têm natureza vinculativa, funcionando apenas como indicações e conselhos, e são suscetíveis de alteração a qualquer momento.