Férias em Liège

Situada nas margens do rio Mosa na região da Valónia, Liège é, desde há muito um importante centro comercial e cultural da Bélgica, uma cidade também conhecida pelo seu rico patrimônio imaterial.

Com um centro histórico repleto de referências da época medieval, onde se destacam a Igreja Colegial de São Bartolomeu, o museu Grand Curtius Museum sediado numa mansão do século XVII,  ou a Ópera Real da Valónia apresenta óperas desde 1820.

Como chegar a Liège:

Aeroportos em Destaque:

Liege Airport (LGG) 8,6 km

Onde ficar em Liège:

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O que fazer em Liège / O que Visitar em Liège:

Liège reagrupa os antigos municípios de Angleur, Bressoux, Chênée, Glain, Grivegnée, Jupille, Liège, Rocourt e Wandre, integrados na cidade em 1977.

Liège é uma daquelas cidades onde perder-se pelas ruas do “Carré” – Como e conhecido o centro histórico da cidade ou, outro dos bairros é uma experiência deveras gratificante pois existem espalhados por toda a cidade numerosos edifícios históricos com uma arquitetura deveras cativante.

O Centro histórico de Liège  (o Carré), a área de Hors-Château, a área de Outremeuse, os parques e avenidas ao longo do rio Meuse, a Citadela, as 374  degraus da escadaria "Montagne de Bueren", que ligam o Hors-Château à Cidadela, o centro comercial "Médiacité" desenhado por arquitetos Ron Arad e a estação ferroviária Liège-Guillemins projetada por Santiago Calatrava são alguns dos locais simplesmente espetaculares que devem ser explorados ao pormenor.

Mas há muito mais para ver em Liège, pelo que, independentemente do tempo que  fique, por mais dias que sejam, muito dificilmente será suficiente para ver e descobrir tudo o que há de fascinante e belo para ver nesta cidade belga.

Na Place St. Lambert, no local onde a antiga catedral de St. Lambert servia de cenário para a revolução francesa, foi construído o palácio dos príncipes-bispos de Liège, com os quartos mais antigos a remontarem ao Século XVI. Destaque ainda para o Archeoforum, uma exposição arqueológica sediada na Place St Lambert.

Na Place du Marché situa-se o perron  que foi o símbolo da justiça no Príncipe Bispado e agora é o símbolo da cidade. Situa-se em frente ao edifício da Câmara Municipal do século XVII.

A atual catedral de Liège, dedicada a São Paulo, contém o túmulo de São Lamberto. É uma das sete igrejas colegiadas originais, que incluem a Igreja de São Bartolomeu (Saint Barthélémy) e a igreja de São Martinho.

A igreja de Saint-James (Saint-Jacques) é provavelmente a mais bela igreja medieval de Liège. Com construção no estilo Flamboyant-Gothic, enquanto a varanda é início do Renascimento. As estátuas são do escultor de Liège, Jean Del Cour.

Os principais museus de Liège são: MAMAC (Museu de Arte Moderna e Contemporânea), Museu da Vida Valão e Museu de Arte Valão e Arte Religiosa (Arte Mosan). O Museu Grand Curtius é uma mansão elegantemente decorada do século XVII ao longo do rio Meuse, alojamentos de egiptologia, armamento, arqueologia, artes plásticas, arte religiosa e arte Mosan.

Liège é também conhecida pelo rico patrimônio imaterial.  O folclore diversificado, as inúmeras tradições ancestrais e a presencia do Valão como língua materna são alguns exemplos notáveis.

No mês de Outubro realiza-se em Liège a "Foire de Liège", uma enorme feira dedicada à comida e à diversão, que se prolonga por mais de um mês.  Na "Foire de Liège", encontram-se muitas especialidades gastronómicas de Liège como, por exemplo  o "Boulet-frite" - almôndega com batatas belgas junto a um molho típico feito com "Sirop de Liège", o "Laquement", ou o Wafel de Liège (Gaufre de Liège).

A nível das bebidas, destaque para o Peket flambé, licor de cor violeta, que se consome em chamas, assim como as cervejas de Liège, como a Jupile, uma cerveja muito consumida no país inteiro.

Aos domingos tem lugar a "La Batte" uma feira conhecida pelos diversas  especialidades gastronómicas que desde 1561 até aos dias de hoje. A "La Batte" é uma das maiores feiras de alimentos da Europa, 3,6 quilômetros de comprimento ao longo da Meuse.