Férias no Sri Lanka: A História

Sri Lanka

A República do Sri Lanka orgulha-se da sua herança cultural, a qual teve suas origens numa civilização avançada, que nasceu há mais de 2.000 anos.

Recentemente, certos factos mostraram que já existia uma cultura sólida há aproximadamente 10.000 anos. Por outro lado, evidencias pré – históricas sugerem que plantações domésticas e caçadores podem ter existido à 7.000 anos. Inclusive, o famoso homem Balangoda, com a sua cultura foi sendo descrito como os habitantes.

No ano de 247 a.C. Arahath Mahinda, filho do Imperador da Índia, trouxe para o Sri Lanka a religião budista, um evento que marcou o princípio do período clássico da Ilha. As primeiras escrituras no Mahavamsa ou "Grande História" e a consequente “Culavamsa” contem detalhes de uma história que é rica e colorida.

Em 543 a.C. com a chegada do Príncipe Vijaya à ilha, passaram a chamá-la de Thambapanni. Logo, os colonos começaram a cultivar a terra em que habitavam, localizada na

zona árida da ilha.

O período de Anuradhapura ocorreu 300 anos depois e foi regido pelo primeiro Rei, Devanampiya Tissa. Foi durante esse período que a muda da árvore de Bo, conhecida como Sri Maha Bodhi que, debaixo da qual, Buddha atingiu o esclarecimento, foi trazido para o Sri Lanka. O Sri Maha Bodhi cultivado durante o Anuradhapura já possui 23 séculos de história e é a árvore, historicamente documentada, mais antiga. Foi durante o grande período de Anuradhapura que foram elaborados os grandes feitos de engenharia hidráulica, os reservatórios de água, chamados de tanques.

A última parte do Período de Anuradhapura, que começou em 459 d.C., foi reinado pelo Rei Kasyapa, o qual construiu Sigiriya, a fortaleza de pedra considerada a mais fascinante do mundo.

O período de Polonnnaruwa começou em 1073 d.C. com a transferência da capital de Anurdhapura para Polonnaruwa.

Anuradhapura e Polonnaruwa eram o grande reino histórico onde o Sri Lanka floresceu e construiu os maiores monumentos e palácios que o Sri Lanka já teve.

Em vários momentos da sua história, o Sri Lanka teve diferentes reinados fragmentados e as capitais foram mudando de uma cidade para outra, de norte a sul do país, de acordo com as diferentes estratégias militares.

Em 1505 d.C. os portugueses invadiram o país, ocupando o litoral. Durante a invasão portuguesa o Sri Lanka teve três reinos principais. O reino de Kandy, localizada no planalto central; o reino de Jaffna, no norte e o de Kotte, sendo este o mais poderoso, que ficava no sudoeste.

Mais tarde, em 1658 d.C., os portugueses foram expulsos pelos holandeses, assumindo o litoral da ilha. Porém, o reino de Kandy permaneceu, apesar das tentativas de invasão dos holandeses. Os holandeses estavam mais interessados no comércio, enquanto os portugueses queriam difundir sua religião e manter controle físico.

Em 1796 d.C. os britânicos, que estavam a construir fácil e gradualmente o seu império, derrotaram os holandeses. Eles foram a primeira nação europeia a reger o país inteiro, quando em 1815 foi conquistado o reino de Kandy. Considerando que os portugueses e holandeses estavam contentes em utilizar a estrutura social e económica tradicional do Sri Lanka, os britânicos estabeleceram a nova capital no principal porto, Colombo e sua administração foi caracterizada por uma série de desenvolvimentos industriais e políticos que, eventualmente, serviram para a recuperação de sua independência num processo pacífico.

Em Fevereiro de 1948, o Sri Lanka ou Ceilão, como era então conhecido, tornou-se membro independente da Comunidade Britânica. Os ingleses introduziram o cultivo do chá, café e borracha nas montanhas da ilha. Em meados do século XIX o Ceilão já trouxera fortuna a uma pequena classe de plantadores de chá. Para trabalhar nas fazendas, os proprietários importaram grande quantidade de trabalhadores tamis do sul da Índia, que logo chegaram a 10% da população. Esta minoria conseguiu rapidamente ocupar a maior parte dos postos administrativos e de responsabilidade até à promulgação da lei “Sinhala Only” – só cingaleses – criada na sequência de um movimento nacionalista que “tomou o poder” em nome do budismo e da língua oficial, originando graves confrontos em 1956.

Completamente ultrapassados pelos acontecimentos, os tamil viram-se discriminados no acesso ao ensino superior e aos postos de trabalho, e “invadidos” nos seus territórios de origem por agricultores sem terra enviados pelo governo. Os problemas económicos e sociais criados por esta colonização e pelo aumento do desemprego estão na origem de uma tomada de força que degenerou em guerrilha.

Assim nasceram os Tigres de Libertação de Eelam Tamil, um verdadeiro exército que luta pela formação de um país independente, de religião hindu, tendo conseguido o controlo total da península de Jaffna. Este Estado de facto conta com uma administração própria, polícia e rede de transportes, sendo por isso o alvo preferido das tropas cingaleses.

Nesta guerra que se ia arrastando ao longo de vários anos, os Tigres foram responsáveis por atentados suicidas que visavam, sobretudo, chefes políticos e militares – veja-se o caso de Rajiv Ghandi, então primeiro-ministro indiano e o próprio Presidente da República do Sri Lanka, Ranasinghe Premadasa, assassinados em 1991 e 1993.

A economia nacional ia sendo duramente afetada pela guerra e a vida continuava bastante difícil para a maioria da população, um contraste evidente com os gloriosos tempos pós-independência, em 1948, em que o Sri Lanka tinha um dos mais altos níveis de vida da Ásia.

A exaustão começou a surgir em ambos os lados da guerra após 5 anos de intensa batalha. A esperança pela paz foi aumentada após o cessar-fogo unilateral dos Tigres do Tamil, em Dezembro de 2000.

Após as eleições de 2001, pela primeira vez na história do Sri Lanka, o presidente e o primeiro-ministro eram de partidos diferentes. A convivência entre a presidente Kumaratunga e o primeiro-ministro Wickremasinghe foi extremamente difícil. O partido do primeiro-ministro defendia a paz e a solução federal do conflito. No entanto, o partido da presidente defendia a guerra contra os Tigres, e acusava a organização de utilizar o cessar-fogo apenas como um breve descanso das longas guerras travadas.

Em 26 de Dezembro de 2004, o tsunami no Oceano Índico matou mais de 30.000 pessoas no Sri Lanka, incluindo nas regiões controladas pelos Tigres do Tamil. Logo após o tsunami, países e instituições começaram a enviar doações para o país, mas instantaneamente surgiram desacordos sobre como as doações seriam distribuídas nos territórios controlados pelos Tigres. Em Junho de 2005, o governo e os Tigres entraram em acordo e assinaram um acordo sobre a Estrutura de Gerência Operacional Pós-Tsunami" (P-TOMS). Porém, o PTOMS recebeu severas críticas, levando mesmo a dissolvência pelo governo. Por sua vez a dissolvência P-TOMS recebeu severas críticas dos Tigres, alegando que as doações não estavam a chegar ás áreas controladas pela organização. No entanto, logo após o tsunami, a violência no norte do país diminuiu consideravelmente.

Em Agosto de 2005, o Ministro das Relações Exteriores do Sri Lanka, Lakshman Kadirgamar foi assassinado por um membro dos Tigres. A partir de então, os Tigres começaram a ser desprezados pela comunidade internacional, que ficou em silêncio quando o governo adoptou medidas militares contra os Tigres, já em 2006.

Com a morte do líder da Tigres de Libertação da Pátria Tamil, que lutava pela independência do território de minoria hinduísta no norte do país, Velupillai Prabhakaran e de

outros 250 rebeldes, o governo do país anunciou em 18 de Maio de 2009 o fim da guerra civil de 25 anos.

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