Jerusalém capital de Israel e sede de seu governo é a maior cidade do país.
Os Seus 634.000 habitantes (dos quais 14.000 são cristãos) constituem um mosaico de diversas comunidades nacionais, religiosas e étnicas.
Jerusalém possui diversos locais históricos cuidadosamente preservados e restaurados, que contrastam com edifícios modernos, bairros em constante expansão, zonas comerciais, parques industriais de alta tecnologia e áreas verdes bem cuidadas. Este paralelismo faz de Jerusalém uma cidade antiga e moderna simultaneamente, com tesouros do passado e planos para o futuro.
A santidade de Jerusalém é reconhecida pelas três grandes religiões monoteístas – o judaísmo, o cristianismo e o Islão – mas a natureza desta santidade difere nas três crenças.
Para o povo judeu, a própria cidade é santa. Escolhida por Deus pela sua aliança com David, Jerusalém é a essência e o centro da existência e continuidade espiritual e nacional judaicas. Durante 3.000 anos, desde o tempo do Rei David e da construção do Primeiro Templo pelo seu filho, o Rei Salomão, Jerusalém tem sido o foco de prece e da devoção judaica. Há quase 2.000 anos que os judeus se orientam nos seus momentos de oração na direção de Jerusalém e do Monte do Templo.
Para os cristãos, Jerusalém é uma cidade de Lugares Santos associados a eventos da vida e ministério de Jesus e ao início da igreja apostólica. Estes são locais de peregrinação, prece e devoção. As tradições que identificam alguns destes sítios datam dos primeiros séculos do cristianismo.
Na tradição muçulmana, o Monte do Templo é identificado como "o mais remoto santuário" (em árabe: masjid al-aksa), de onde o profeta Maomé, acompanhado pelo Anjo Gabriel, fez a Jornada Noturna ao Trono de Deus (Corão, Surata 17:1, Al-Isra).
A Lei de Proteção dos Lugares Santos (5727-1967) garante a liberdade de acesso aos locais sagrados para os membros das diferentes religiões.
Atualmente Jerusalém é uma cidade movimentada e vibrante, sendo um centro cultural de renome internacional, que oferece festivais de cinema e artes dramáticas, concertos, museus singulares, grandes bibliotecas e convenções profissionais.
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A Cidade Antiga de Jerusalém
A chamada Cidade Antiga de Jerusalém é uma área em forma retangular, construída em 1538 pelo sultão otomano Solimão, o Magnifico e está rodeada por uma muralha.
O acesso a este centro histórico de Jerusalém é permitido através de oito portões e está dividida em quatro partes: a judaica, a cristã, a arménia e a muçulmana. A Cidade Antiga e as suas muralhas foram nomeadas pela UNESCO Património Mundial da Humanidade em 1981.
O bairro cristão ocupa a parte noroeste da Cidade Antiga e o seu monumento principal é a Basílica do Santo Sepulcro. Inclui o Portão Novo, partilhando o Portão de Jaffa com o bairro arménio (que se encontra no sudoeste) e o Portão de Damasco com o bairro muçulmano.
Nesta área passa também a Via Dolorosa, o caminho que se julga ter sido percorrido por Jesus com a cruz antes de ser crucificado no Calvário num pequeno monte na zona nordeste da atual cidade fortificada.
O bairro muçulmano situa-se a nordeste e inclui o Portão de Herodes, o Portão dos Leões (ou Portão de São Estevão) e o Portão Dourado. Nele se situa o Haram ash-Sherif (conhecido como "Monte do Templo" pelos judeus), um santuário no Monte Moriá, onde estão duas mesquitas: a Cúpula da Rocha (ou Mesquita de Omar) e Mesquita de Al-Aqsa.
O bairro judeu, a sudeste, inclui o Portão dos Detritos e o Portão de Sião, a sul do qual se situa o Monte Sião (Sion) e o Túmulo do rei David.
Este sítio Património Mundial, embora se encontre em território administrado pelo estado de Israel, foi proposto pelo reino vizinho da Jordânia. A zona antiga da cidade de Jerusalém é considerada sagrada pelas três religiões monoteístas: Judaísmo e Cristianismo e Islão.
Basílica do Santo Sepulcro
A Basílica do Santo Sepulcro é um local onde a tradição cristã afirma que Jesus Cristo foi crucificado, sepultado e de onde ressuscitou no Domingo de Páscoa.
Constitui um dos locais mais sagrados da cristandade e de maior procura turística.
Foi construída durante o IV século pelo Imperador romano Constantino o Grande, após ter proclamado a religião crista como a oficial do seu império.
Via Dolorosa
Via Dolorosa é uma rua na cidade velha de Jerusalém, começa na Porta de Santo Estevão e percorre a parte ocidental da cidade velha de Jerusalém, terminando na Igreja do Santo Sepulcro.
De acordo com a tradição cristã foi por este caminho que Jesus Cristo carregou a cruz. A rua possui nove das catorze estações da cruz. As 5 últimas estações estão no interior da Igreja do Santo Sepulcro.
Muro das Lamentações
O Muro das Lamentações ou Muro Ocidental é o local mais sagrado do judaísmo.
Trata-se do único vestígio do antigo templo de Herodes, erigido por Herodes o Grande, no lugar do Templo de Jerusalém inicial. Anualmente muitos fiéis judeus visitam o Muro das Lamentações para orar e depositar seus desejos por escrito. Antes da sua reabilitação por Israel, após a Guerra dos Seis Dias, em 1967, o local servia de depósito para incineração de lixo.
Os restos que hoje existem datam da época de Herodes o Grande, que mandou construir grandes muros de contenção em redor do Monte Moriá, ampliando a pequena esplanada sobre a qual foram edificados o Primeiro e o Segundo Templo de Jerusalém, formando o que hoje se designa como a Esplanada das Mesquitas.
Mesquita de Omar
A Mesquita de Omar é considerada um dos mais importantes patrimónios comuns da humanidade.
De interesse histórico, artístico, arquitetónico e religioso o templo é uma identidade imortal da cidade santa de Jerusalém e fortemente enraizada na memória das pessoas.
Ein Kerem
Ein Kerem está localizado numa pitoresca aldeia do sudoeste de Jerusalém.
Esta pequena vila tem um grande significado na tradição cristã, pois é aqui que segundo a tradição João Baptista nasceu.
Ein Kerem era uma vila árabe construída durante o XIV século e posteriormente ocupada pela IDF durante a guerra de independência. Inicialmente as casas árabes foram abrangidas por novos imigrantes provenientes de Marrocos e Roménia, mas atualmente a aldeia atrai pessoas de alta reputação.
Cidade Nova
Esta parte de Jerusalém é caracterizada pelos seus monumentos e edifícios modernos com a funcionalidade de servir os seus habitantes. Os lugares mais interessantes da cidade nova são o Museu de Israel, a Universidade Hebraica de Jerusalém (1918) e os edifícios do Knesset (Parlamento) israelita, construídos em 1965.
Knesset
O Knesset é o parlamento de Israel. A sua sede está em Jerusalém onde antigamente havia uma vila árabe, mas o atual edifício do Knesset foi erguido em 1957 pelo Barão James de Rothschild.