Guiné-Bissau

Guiné-Bissau

A República da Guiné-Bissau (Designação oficial) situa-se na região Ocidental de África e faz fronteira com o Senegal a norte, Guiné a sul e a leste e com o Oceano Atlântico a oeste.

Guiné-Bissau

O território guineense tem uma área total de 36.125 quilómetros quadrados e cerca de 1,6 milhões de habitantes.

A capital é a cidade de Bissau (cerca de 450000 habitantes). As outras cidades importantes são Bafatá, Gabú, Mansoa, Cacheu, Bolama, Bubaque, Canchungo e São Domingos.

A Guiné-Bissau fazia parte do Reino de Gabu, bem como parte do Império Mali. Partes deste reino persistiram até o século XVIII, enquanto algumas outras estavam sob domínio do Império Português desde o século XVI. No século XIX, a região foi colonizada e passou a ser referida Guiné Portuguesa.

Após a independência, declarada em 1973 e reconhecida em 1974, o nome de sua capital, Bissau, foi adicionada ao nome do país para evitar confusão com a Guiné (a antiga Guiné Francesa).

A Guiné Bissau foi a primeira colónia portuguesa no continente africano a ter a independência reconhecida por Portugal.

As principais religiões são as religiões tradicionais africanas e o islamismo; há uma minoria cristã (principalmente católica romana).

O território é essencialmente plano, pantanoso na orla marítima e atravessado por vários rios e cursos de água, com vegetação exuberante e de tipo tropical. A altitude máxima é de cerca de 300 m (colinas do Boé) junto à fronteira leste com a Guiné-Conakry.

 

 

Férias em Guiné-Bissau

 

 

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O Clima na Guiné Bissau

O clima na Guiné Bissau é quente e húmido com duas estações distintas. A estação das chuvas vais de meados de maio a meados de novembro, com maior pluviosidade em julho e agosto.

A estação seca corresponde aos restantes meses do ano. Os meses de dezembro e janeiro são os mais frescos. No entanto, as temperaturas são muito elevadas durante todo o ano: mínimas médias entre 20º (janeiro) e 26º C (outubro) e máximas médias entre 30º e 32º C.

 

 

Língua Oficial: A língua oficial é o português, falando-se também o crioulo e línguas das diferentes etnias.

 

 

Moeda local / sistema bancário da Guiné-Bissau

A moeda local é o franco CFA, com câmbio fixo relativamente ao euro (1 euro = 655,957 francos CFA).

Existem apenas duas caixas ATM com sistema Visa em Bissau e o seu funcionamento é incerto. Não existe rede de pagamentos multibanco. As despesas são pagas em dinheiro, pois não existem sistemas de pagamento com cartão de crédito ou multibanco.

É possível trocar dinheiro junto dos bancos ou no sistema informal. O euro é geralmente a moeda mais apreciada. São muito utilizados serviços como o “Western Union” para a obtenção de liquidez, muitas vezes a melhores preços que os bancos comerciais.

Existem apenas quatro bancos comerciais em funcionamento: o Banco da África Ocidental (BAO), o Banco da União (BDS), o BRS e o Ecobank com agências apenas em Bissau e nos principais centros urbanos. O BAO é o único que disponibiliza ligação à rede Visa e permite levantamentos ao balcão com cartão de crédito.

 

 

 

Regime de entrada e estada na Guiné Bissau:

Regime de vistos

É exigido visto, o qual deverá ser obtido nas Embaixadas da Guiné-Bissau, designadamente em Lisboa.

O visto poderá ainda ser obtido nas fronteiras terrestres ou no Consulado da Guiné-Bissau em Ziguinchor, mas recomenda-se que o pedido de visto seja efetuado antecipadamente.

 

 

 

Condições de segurança na Guiné Bissau

As condições de segurança são frágeis. Os índices de criminalidade continuam altos, pelo que deverão ser redobrados os cuidados habituais.

Recomenda-se sempre, antes de qualquer deslocação, a consulta de eventuais recomendações emitidas pela Embaixada de Portugal (www.consulado-pt-gb.org) e os Conselhos aos Viajantes no Portal das Comunidades Portuguesas (www.secomunidades.pt ). Os portugueses cuja estadia se prolongue na Guiné-Bissau devem impreterivelmente proceder à sua inscrição na secção consular da Embaixada de Portugal em Bissau.

Em Bissau, um especial cuidado deverá ser adotado em caso de deslocação ao mercado do Bandim, ou durante a noite devido à inexistência de um sistema de iluminação pública regular.

Fora da cidade de Bissau, os índices de criminalidade registados são menores, embora se recomende prudência, até porque, em caso de avaria de veículos, é difícil obter assistência, correndo-se riscos ao pernoitar em isolamento.

Aconselha-se a evitar tirar fotografias a edifícios oficiais sem autorização prévia.

Em qualquer caso desaconselha-se a ostentação de riqueza em todas as partes do território da Guiné-Bissau, em especial na própria cidade de Bissau.

 

Números de emergência

- Serviço Nacional de Proteção Civil e Bombeiros: 6003993;

- Piquete da Polícia Judiciária: 5764976;

- Guarda Nacional: 5651193.

 

 

 

Transportes na Guiné-Bissau

Transporte aéreo

A EuroAtlantic efetua um voo semanal às sextas feiras entre Lisboa/Bissau/Lisboa. A Air Senegal opera diariamente para o Senegal (Dakar), com possibilidade de continuação para Lisboa via TAP. A Royal Air Maroc efetua cinco voos semanais de Bissau para Casablanca (via Banjul ou Praia), com possibilidade de correspondência para Lisboa e diversos outros destinos.

 

Transporte rodoviário

Os transportes públicos são inexistentes na Guiné-Bissau. São utilizados os táxis coletivos ou individuais.

Embora se estejam a degradar por falta de renovação, as estradas principais do país são alcatroadas e ainda de qualidade razoável, nomeadamente os eixos Bissau – São Domingos (fronteira com o Senegal), Bissau – Cacheu, Bissau – Gabú (fronteira para a Guiné “Conacri”) e Bissau – Quebo.

Durante os meses de chuva e especialmente de finais de junho a outubro, grande parte das estradas não alcatroadas tornam-se impraticáveis, com sérios riscos de atolamento.

A carta de condução portuguesa pode ser utilizada durante um período de 90 dias, após os quais deverá ser trocada pela carta de condução da Guiné-Bissau.

 

 

Segurança rodoviária

Os principais eixos rodoviários atravessam centros populacionais, pelo que se recomenda muita moderação na velocidade, pois existem sempre pessoas e animais domésticos a circular junto às estradas.

 

 

Transporte marítimo

Dois barcos públicos efetuam ligações à ilha de Bubaque e à ilha de Bolama. Informações no porto de Bissau.

 

 

 

Cuidados de saúde na Guiné-Bissau

Para quem pretenda, a partir da Guiné-Bissau, viajar na região, deve ter em atenção que alguns dos países vizinhos, nomeadamente um dos que faz fronteira, a Guiné-Conacri, tem sido especialmente atingidos pela epidemia de ébola.

Apenas se deve consumir água engarrafada e convém evitar comer alimentos não cozinhados, sobretudo frutas com casca e vegetais mal lavados. O viajante deverá aconselhar-se previamente junto do seu médico numa “consulta ao viajante” sobre a vacinação necessária e os cuidados básicos a manter.

O Governo, através de um comunicado do Conselho de Ministros, decidiu incluir o Vírus Zika na lista das doenças contagiosas na Guiné-Bissau e instruiu o Ministério da Saúde e a Secretaria de Estado dos Transportes e Comunicações a adotarem as medidas adequadas para a prevenção da epidemia deste vírus. Assim, em caso de deslocação à Guiné-Bissau recomenda-se o uso frequente de repelentes de insetos.

O governo guineense comunicou em julho de 2016 terem sido detetados três casos de vírus Zika no país, tendo as contaminações ocorrida no sul. Assim, alertam-se os viajantes para os cuidados a seguir relativamente a esta doença e muito particularmente mulheres grávidas, que se sugerem evitar esta viagem no período da gravidez.

Para mais informações sobre esta doença, recomenda-se consultar o site: https://www.dgs.pt/

Recomendam-se cuidados profiláticos em relação ao paludismo para estadias curtas, bem como o uso de repelente de insetos, roupa fresca, clara e comprida e o uso de rede mosquiteiras.

Regista-se uma incidência preocupante de doenças sexualmente transmissíveis, nomeadamente HIV-SIDA. A tuberculose e a hepatite são também doenças comuns. Verifica-se alguma incidência de cólera.

Em Bissau, algumas farmácias no centro da cidade estão bem abastecidas, encontrando-se quase todos os medicamentos essenciais (e.g. Farmácia Moçambique ou Farmácia Salvador). No resto do território, as condições são mais precárias, pelo que se recomenda a constituição de um estojo de primeiros socorros e medicamentos essenciais.

Os meios de tratamento e hospitalares são muito limitados em Bissau, inclusive nas clínicas privadas. É aconselhável ter um seguro de viagem contratado no país de origem e recomenda-se o regresso a Portugal, para problemas sérios de saúde ou a evacuação para Dakar em caso de extrema urgência.

 

Principais hospitais e clínicas na Guiné-Bissau

Hospital Nacional Simão Mendes, Hospital da Cumura, Hospital Militar Principal (Bissau), Clínica de Bôr e Clínica Artemísia.

 

 

 

Telecomunicações na Guiné-Bissau

Indicativo internacional da Guiné-Bissau: 00 245.

Não há rede fixa. As operadoras móveis têm um funcionamento satisfatório e uma boa cobertura do território.

A Guiné-Bissau não está ligada ao cabo submarino de fibra ótica. A ligação Internet é muito lenta e instável. Não existe conexão 3G. Existem alguns “cyber-cafés” em Bissau e nos centros urbanos, com conexões lentas em Bissau e muito lentas na província.

 

 

Informações úteis sobre a Guiné-Bissau

Representação Diplomática:

Embaixada de Portugal em Bissau

- Endereço: Av. Cidade de Lisboa, CP 276, Bissau;

- Telefones: (00245) 3201279 / 6980000 / 6990000;

- Sítio Internet: www.consulado-pt-gb.org

Antes de marcar qualquer viagem de férias não deixe de conferir as informações e alertas mais recentes sobre cada país / destino, no Portal das comunidades portuguesas.
COVID-19 - Viagens ao estrangeiro e deslocações e a Portugal

Mantenha-se a par das últimas noticias aqui!

Mais Informao

 

Antes da partida:

1. Verifique se dispõe de passaporte válido. Alguns países exigem um prazo de validade que poderá ir até 6 meses após a conclusão da viagem e outros não aceitam passaportes temporários, se possível deixe a familiares fotocópia do passaporte e do contacto do hotel onde ficará instalado. Verifique também se os seus cartões de crédito/débito são aceites no país de destino;

2. Adquira atempadamente o bilhete e garanta as condições e os meios necessários para a viagem. Assegure-se de que dispõe dos meios suficientes para a sua permanência no país e para regressar, no caso de o seu bilhete de regresso perder a validade;

3. Verifique, junto do seu agente de viagens ou nas Embaixadas e Consulados, se necessita de um visto para entrar no país de destino. Em caso afirmativo, não parta sem obter o visto;

4. Informe-se sobre quaisquer acordos de assistência médica que possam existir com os países do seu destino;

5. Obtenha o seu Cartão Europeu de Seguro de Doença - CESD, caso se desloque para um país da União Europeia. Informe-se nos serviços ou no site da Segurança Social ou do seu subsistema de saúde;

6. Informe-se, com antecedência, quanto à necessidade de cuidados de saúde especiais (vacinas ou precauções especiais). Aconselha-se a realização de uma Consulta do Viajante (atentos a que alguns países exigem a apresentação do certificado internacional de vacinação contra a febre amarela).

Nesta consulta é informado sobre medidas preventivas (ou curativas) a adotar antes, durante e depois da viagem, em função do destino, da viagem e de quem viaja. Esta consulta é extremamente importante para todos os viajantes, em particular para grávidas, crianças, idosos e indivíduos com doenças crónicas.

Esta consulta inclui vacinação ou toma preventiva de medicação contra múltiplas doenças de risco baixo ou inexistente em Portugal, informação sobre higiene individual e cuidados a ter com a água e os alimentos que se ingerem, aconselhamento e prescrição da farmácia do viajante que pode ou deve levar consigo e informação sobre assistência médica e riscos nos destinos para que viaje.

A consulta do viajante deve ser marcada um a dois meses antes da realização da viagem. O paciente deve levar consigo o seu documento de identificação (com número de utente de serviço de saúde), o boletim individual de saúde/vacinas e o certificado internacional de vacinação (caso já tenha).

As consultas do viajante e os centros de vacinação internacional encontram-se disponíveis em todo o país. Pode localizar o mais próximo da sua área de residência no site do Serviço Nacional de Saúde.

Em complemento à informação aqui disponibilizada, recomenda-se a consulta dos portais da União Europeia (UE), com recomendações para quem se prepara para viajar no Espaço Europeu, e da Direção-Geral da Saúde.

7. Faça um seguro de viagem que inclua, preferencialmente, assistência médica, roubo, furto e despesas de repatriação. Verifique as condições contratuais e os dados mais importantes: idade e limites territoriais, notificação de queixas e prazos de validade;

8. Informe algum familiar ou amigo da data de partida e da previsível hora de chegada. Indique o país ou países de destino, moradas e números de telefone de contacto.

9. Se vai viajar para países com condições de segurança precárias, procure obter o máximo de informação possível antes da sua partida e informe a(s) Embaixada(s) e/ou o(s) Consulado(s) de Portugal do país ou países que pretende visitar, da data de inicio da viagem, dos locais onde irá permanecer e dos respectivos contactos telefónicos;

10. Registe-se na aplicação móvel gratuita “Registo Viajante”, disponível para dispositivos Android e IOS, permitindo ser imediatamente localizado e contactado em caso de emergência, como catástrofes naturais, acidentes ou atentados. Pode igualmente registar-se no Formulário Registo Viajante.

 

 

No destino:

1. A fim de evitar o extravio da documentação, é aconselhável o depósito dos originais e dos bilhetes de viagem nos cofres do hotel. É suficiente, na maior parte dos países, a exibição de fotocópia dos documentos, autenticada com selo a óleo do hotel;

2. Qualquer que seja o país de destino, deverá evitar a exibição de joias e objetos de valor. Os pequenos furtos são uma constante e toda a precaução é recomendável;

3. Evite frequentar ruas mal iluminadas de noite e não resista a uma tentativa de roubo violento;

4. Não transporte malas ou embrulhos que não lhe pertençam e mantenha sempre sob vigilância a sua bagagem;

5. Não conduza veículos de outras pessoas através de fronteiras;

6. Recuse e evite qualquer tipo de contacto, manipulação ou consumo de drogas. Poderá enfrentar, consoante a lei de cada país, multas pesadas, longas penas de prisão em condições difíceis, ou mesmo a pena de morte;

7. Nos países muçulmanos e orientais, o viajante irá deparar-se com culturas muito diferentes da ocidental, devendo observar as regulamentações locais relativas ao vestuário e formas de comportamento. O consumo de drogas e de bebidas alcoólicas é geralmente punido com pesadas penas de prisão.

8. Tenha também sempre presente que as suas atitudes poderão beneficiar ou prejudicar a imagem de Portugal.

Nota importante

As presentes informações não têm natureza vinculativa, funcionando apenas como indicações e conselhos, e são suscetíveis de alteração a qualquer momento.

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