A Líbia é um lugar onde a história ganha vida através do manancial de vestígios dos antigos impérios das suas costas.
É aqui que o Sahara encontra o Mediterrâneo, onde as suas cidades portuárias dão as boas vindas ao continente africano.
Tripoli, a capital, é uma destas cidades portuárias, conhecida como a Rainha dos Mares, que pouco mudou desde a sua fundação no ano I A.C. e encontra-se ainda envolta em jardins luxuriantes cheios de palmeiras, oliveiras e videiras.
Deixe-se encantar pelas paisagens de cortar a respiração, pelas suas majestosas montanhas, pelos seus vulcões extintos, como o Waw al-Namus, onde a areia negra rodeia lagos multicores e pelo seu mar de areia, que penetra pelo coração do continente, e onde se seguem ondas atrás de ondas de areias douradas, polvilhadas de magníficos oásis… A Líbia é a terra tocada pela história, berço de antigas civilizações mas que não deixa escapar o futuro…
A Natureza na Líbia
O carácter desértico de quase toda a extensão do território líbio condiciona a sua fauna e flora, reduzindo a sua presença a zonas como os oásis e as zonas costeiras.
Nas imensas dunas de areia do deserto do Sahara abundam os catos e os arbustos rasteiros, bem como algumas plantas bolbosas perenes.
Quanto à fauna, o dromedário é dos poucos animais que se atreve a percorrer quentes areias do deserto, uma vez que a sua corcunda permite-lhe armazenar água suficiente para uma travessia, que permite que fique até dez dias privado de comida e bebida.
Quando e como ir para a Líbia
A melhor altura para visitar a Líbia é em Novembro e entre os meses de Fevereiro a Abril.
Os meses de Junho a Setembro são mais quentes, com uma temperatura média à volta dos 30ºC e uma humidade também elevada. Não se aconselha a visita ao deserto durante os meses de Maio a Outubro, onde as temperaturas diurnas atingem os 55ºC e as temperaturas noturnas podem cair drasticamente.
Aeroportos em destaque:
Aeroporto de Trípoli (TIP)
Mitiga International Airport (MJI)
La Abraq Airport (LAQ)
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Onde ficar na Líbia
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O que fazer na Líbia:
As melhores atrações turísticas na Líbia:
The Arch of Marcus Aurelius (Tripoli), Martyrs' Square (Tripoli), Tripoli's Red Castle (Assai al-Hamra) (Tripoli), Tripoli's Jamahiriya Museum (Tripoli), Al-Majidya Mosque (Tripoli), Gurgi Mosque (Tripoli), Fish Market (Tripoli), Maidan al Jazair Square Mosque (Tripoli), Street Murals (Tripoli)
Jebel Akhdar (Benghazi), Ptolemais (Benghazi), Omar Al-Mukhtar Mosque (Benghazi), Atiq Mosque (Benghazi), Benghazi Zoo (Benghazi)
Darnah (Al Bayda), Cyrene (Al Bayda), Leptis Magna (Al Khums), Roman Sabratha (Sabratah), Ghadames City (Ghadamis), Akakus Desert (Ghat), Nalut ruins, Tobruk War Cemetery (Tobruk), Sahara Desert, Murzuq Castle (Murzuq), Apollonia (Susah), Waw an Namus, Libyan Sahara, Cave Art of Acacus (Ghat)
Zonas de Interesse na Líbia:
A riqueza cultural da Líbia é um espelho das várias civilizações que se instalaram no território e que deixaram marcas da sua própria história.
As ruínas gregas e romanas convivem diariamente com a cultura árabe e foram bem preservadas pelo regime de Gaddafi. O povo líbio tem orgulho na diversidade e riqueza da sua cultura e a reputação de serem excelentes anfitriões.
Trípoli
Denominada na Antiguidade como Oea, Trípoli foi fundada pelos fenícios por volta do ano 500 a.C. Sob o domínio romano, formava juntamente com Sabratha e Leptis Magna, as Tripólis (três cidades). A conhecida “noiva branca do Mediterrâneo”, Tripoli, é a mais interessante e cosmopolita cidade líbia, o principal centro financeiro e cultural do país e um dos seus principais portos marítimos.
Possui uma série de numerosos edifícios coloniais e mesquitas, entre as quais sobressai a Mesquita Gurgi, excessivamente decorada com majólicas e motivos geométricos que ocupam todas as suas superfícies, e que contrasta com a simplicidade de todos os outros edifícios de culto de Tripoli.
Mas para compreender o espírito da cidade não se pode deixar de conhecer a Praça Verde, com a fortaleza e as suas duas colunas altíssimas que sustentam uma embarcação de três velas e uma estátua equestre que olha para o mar. Na Medina, ou cidade antiga, um labirinto murado cheio de becos com vendedores e barracas pode imergir-se no espírito local, e entre uma profusão de cores e aromas encontrar tesouros de todos os tipos. Do período romano o arco de Marco Aurélio foi o único sobrevivente.
Sabratha
Sabratha, a 60km da capital e estrategicamente localizada junto ao mar, é a cidade mais ocidental da Tripólis.
Reconhecida pela UNESCO como Património da Humanidade, foi um dos mais importantes postos comerciais de toda a região e conserva ainda vestígios romanos, entre os quais o maior teatro do norte de África, construído em rocha rosada, há mais de dois mil anos por grande artistas romanos, que hoje permanece como testemunho de um passado de grande esplendor.
Além deste magnífico teatro colunato, as ruínas históricas incluem o Mausoléu de Bes (do período Púnico, e que foi desmantelado pelos Bizantinos que usaram os seus blocos para construírem uma coluna no século VI), os templos do Foro sul, de Ísis, dos Antoninos, a Basílica de Justiniano, a Cúria (local de reunião do Senado), as termas, que demonstram o esplendor da cidade que culminou com uma série de terramotos no ano de 365.
Ghadames
Junto à fronteira com a Argélia e a Tunísia, esconde-se a jóia do deserto, a pérola do Sahara, o oásis de Ghadames, uma típica cidade do deserto com o seu próprio mercado e cheia de encanto.
Ghadames era uma das mais movimentadas cidades que faziam parte da rota das caravanas que percorriam o deserto. As labirínticas ruas e becos da zona antiga da cidade têm tectos tal como as casas, para protegerem do sol e as manterem frescas durante o verão e mais quentes no inverno.
Este teto é quase como uma outra cidade, com uma série de ruas e passagens, mas estas são usadas apenas pelas mulheres, para se deslocarem pela cidade. O interior das casas encontra-se decorado com intrincados desenhos berberes, que usam a tinta vermelha em paredes brancas, que são depois decoradas com objetos tradicionais de madeira, latão e cobre, o que faz com que estas detenham uma atmosfera única e vibrante.
A cidade, Património Mundial, encontra-se agora ameaçada, uma vez que está ser abandonada pelos seus habitantes e as suas casas começam a apresentar sinais de degradação.
Apollonia
Pelo facto de se encontrar a apenas 20km de Cirene, Apollonia estabeleceu-se, no século VII a.C., como porto marítimo desta cidade, e com o tempo foi ganhando mais relevância que a própria Cirene.
Recebeu o seu nome de uma homenagem ao deus grego do Sol, Apollo, pelo que Apollonia significa a cidade do Sol, o que justifica a elevada abundância de colunas nesta cidade, em particular.
Existem uma série de sítios que vale a pena explorar, como o porto, parcialmente submerso, o teatro escavado na rocha, a Acrópole, os templos de Zeus e Apolo, os túmulos da Necrópole, as igrejas bizantinas, a Agora, as basílicas e as ruínas da cidade grega afundada.
Nos arredores de Apollonia, existem uma série de praias muito atrativas, como as que se estendem entre al-Hena e Ras-alHamama, a maior cisterna africana, e a Qaser Libya, com as suas basílicas bizantinas.
Cirene
O encanto de Cirene, uma colónia estabelecida pelos gregos como réplica da insular Delfos no fértil vale das terras altas de Jebel Akhdar, prende-se com o mito da rainha amazona Cirene e a construção do Templo de Apollo, segundo o conselho do oráculo de Delfos, que deveria proteger a princesa africana. Cirene era uma das cinco cidades gregas que formavam a Pentapólis e desde logo tornou-se a principal cidade da Líbia, estabelecendo relações comerciais com todas as cidades gregas, e atingindo o auge da prosperidade no século V a.C. O principal produto de exportação de Cirene era o sílfio, símbolo da própria cidade, uma planta cujas propriedades medicinais faziam com que valesse o seu peso em ouro, e que foi colhido até à sua extinção. A concorrência comercial com Cartago e Alexandria reduziu o comércio da cidade. Inúmeras catástrofes naturais e um profundo declínio económico ditaram a morte desta cidade e um sismo particularmente devastador destruiu as poucas esperanças de recuperação. Cirene foi declarada Património da Humanidade em 1982.
Leptis Magna
Declarada Património da Humanidade e localizada a cerca de 120km da capital libanesa, a magnífica cidade de Leptis Magna é um local de cortar a respiração.
É um dos destinos mais procurados pelos turistas aquando da visita à Líbia e uma vez que detém os mais bem preservados vestígios romanos fora do território italiano, pode contemplar-se a magnificência destes e ter-se uma verdadeira noção das antigas cidades romanas. Esta cidade foi inicialmente fundada pelos berberes, incorporada no reino da Numídia, até que em 111 d.C. passou a fazer parte do império romano.
Entre os magníficos edifícios que se encontram ainda bem preservados encontram-se a basílica, o esplêndido teatro junto ao mar, o gigantesco fórum e os banhos romanos. Para proteger a cidade de inundações os romanos criaram uma série de estruturas, mas estas forma deslocadas e, depois das inundações de 1987, a UNESCO elaborou um projeto com o objetivo de acabar com este problema que se prolonga desde a antiguidade.
Akakus
Declarado pela UNESCO como Património da Humanidade, Akakus, na região montanhosa a leste de Ghat, é um enorme museu rupestre “rochoso” com centenas de grutas pré-históricas datadas de 12000 a.C. onde se encontram pinturas pré-históricas que retratam seres vivos nos seus afazeres quotidianos e animais, entre os quais as girafas, elefantes, camelos e avestruzes.
Nesta paisagem de aspeto alienígena, formada devido ao intenso desgaste provocado pela erosão, reinam as estranhas cadeias montanhosas ricas em vários tipos de rochas e curiosos monolíticos de basalto, as imensas dunas de areia e os wadis, antigos leitos de rios e vales rochosos divididos em várias mesetas de diferentes alturas.
Ubari
Uma das maravilhas do sudoeste da Líbia é o oásis de Ubari, a 30km de Germa, com as suas palmeiras nas margens dos lagos salinos, rodeados por imensas dunas de areias douradas.
Cultura
A riqueza cultural da Líbia deve-se a todas as influências e tradições deixadas pelos numerosos povos que passaram pelo seu território. As ruínas gregas e romanas convivem harmoniosamente com a cultura muçulmana que o governo Líbio tem-se encarregado de fomentar e conservar.
Festivais e eventos
A Líbia respeita as principais festas do Islão, entre as quais o Ramadão, o Ano Novo Muçulmano, o nascimento do Profeta, a sua Viagem Noturna e a Festa do Sacrifício. Além destes feriados, são celebrados ainda o dia da Declaração do Jamahiriya, a 2 de Março, o dia das Evacuação das Bases Militares estrangeiras, a 11 de Junho, o dia da Revolução, 1 de Setembro, e o dia do Dó, 26 de Outubro, dedicado aos líbios assassinados ou exilados pela Itália. Um pouco por todo o país celebram-se os coloridos festivais de Outono e da Primavera.