Destino fascinante mas ainda bastante limitado a nível de infraestruturas e serviços turísticos, as Ilhas Salomão são um pequeno paraíso natural na forma de um arquipélago com imensas ilhas, situado no sul oeste do Oceano Pacífico, a este da Papua Nova Guiné.
Situado a leste da Papua Nova Guiné, as Ilhas Salomão são: Choiseul, ilhas Shortland, ilhas da Nova Geórgia, Santa Isabel, ilhas Russell, ilhas Florida, Malaita, Guadalcanal, Sikaiana, Maramasike, Ulawa, Uki, San Cristobal, Santa Ana, Rennell, Bellona e as ilhas de Santa Cruz.
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A distância entre as ilhas da extremidade leste e o extremos oeste é de cerca de 1500 km.
De salientar ainda que as ilhas de Santa Cruz, localizadas a norte de Vanuatu estão a cerca de 200 quilómetros de distância das outras ilhas mais próximas. Existem vulcões em vários graus de atividade em algumas das ilhas maiores, ao passo que a maior parte das menores são apenas pequenos atóis cobertos de areia e palmeiras.
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Como já anteriormente referido, as infraestruturas e serviços turísticos são limitados, em particular fora da capital Honiara, o que torna este destino bastante atrativo para quem gosta de destinos paradisíacos, praticamente sem turistas.
O clima nas Ilhas Salomão é de monção Tropical. Ocorrem ciclones durante a estação das chuvas (Novembro – Abril). As viagens deverão ser planeadas após obtenção de prévia informação das condições climatéricas.
A língua franca é o Pidgin melanésio. A língua oficial é o inglês mas é apenas falado por uma pequena percentagem da população. A moeda local é o dólar das Ilhas Salomão (SBD).
Os cartões de crédito são aceites nos principais hotéis, e devem ser utilizados com cuidado a fim de evitar potenciais fraudes e outras atividades criminosas. Os cheques de viagem podem ser trocados nos bancos. Recomendam-se o recurso a cheques de viagem emitidos em dólares australianos. Deve verificar-se, antes da partida, junto dos bancos portugueses os endereços de ATM nas Ilhas Salomão.
Como Chegar às Ilhas Salomão
Existe um aeroporto Internacional em Honiara, na Ilha de Guadalcanal. Os voos internacionais, de e para Honiara, estão sujeitos a alterações sem aviso prévio atempado. Os voos domésticos podem ser cancelados sem aviso prévio.
Aeroportos nas Ilhas Salomão
Honiara International Airport (HIR)
Atoifi (ATD)
Munda (MUA)
Nusatupe (GZO)
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Regime de entrada e Estada nas Ilhas Salomão
Para deslocações em turismo, os portugueses estão isentos de visto. Obrigatória a apresentação de passaporte (cuja validade deve ultrapassar pelo menos em 6 meses a data prevista para a partida das Ilhas Salomão), um título de viagem de ida e volta e prova de meios de subsistência durante a estadia. À chegada ao aeroporto Internacional de Honiara são concedidas autorizações de entrada até 90 dias por ano.
Onde Ficar nas Ilhas Salomão
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Os melhores destinos para ficar hospedado nas Ilhas Salomão
Honiara, a Capital, situada na Ilha de Guadalcanal é seguramente a melhor opção de local para ficar hospedado, quer a nível de segurança, quer a nível de escolha hoteleira.
Honiara
Hotéis em Honiara
Gizo
Halisi
Lungga
Manikaraku
Munda
Ndoma
Condições de Segurança nas Ilhas Salomão
As condições de Segurança nas Ilhas Salomão são deficientes, apesar de ter melhorado bastante nos últimos tempos, particularmente na Ilha de Guadalcanal, onde se encontra a capital, Honiara. Contudo, não se pode excluir a possibilidade de ocorrerem novos actos de violência.
A polícia tem uma capacidade limitada para responder atempada e efetivamente a pedidos de ajuda. Os viajantes devem preocupar-se com a sua segurança pessoal a todo o tempo, permanecer vigilantes e usar da maior precaução no que respeita à sua segurança física e haveres.
O país encontra-se numa região de forte atividade sísmica e ciclónica. A todo o momento podem ocorrer terramotos e atividade vulcânica.
Como se deslocar nas Ilhas Salomão
Transporte rodoviário
Estradas pavimentadas é algo que escasseia nas Ilhas Salomão, excluindo as estradas em Guadalcanal e Malaita, encontrar uma estrada pavimentada é coisa rara neste pequeno / grande paraíso natural.
A condução efetua-se pelo lado esquerdo da faixa de rodagem e é em regra perigosa, num estilo de condução livre, tipo salve-se que puder. Por vezes as estradas, fora de Honiara, são bloqueadas por grupos armados. Aconselha-se a que, na chegada ao aeroporto, os viajantes sejam esperados ou por alguém conhecido ou transporte do hotel.
Transporte marítimo
Os barcos que ligam as ilhas muitas vezes têm excesso de passageiros e carga e as regras de segurança a bordo são mínimas.
Cuidados de saúde
As infraestruturas médicas são muito limitadas. Os hospitais e farmácias são limitados a centros populacionais e missões.
Podem ocorrer as seguintes doenças: malária (endémica), hepatite A, febre tifóide e dengue. Verificaram-se alguns casos da doença do legionário.
Os cuidados de saúde de doenças graves, que requeiram hospitalização e/ou evacuação médica, podem ser dispendiosos e, normalmente, exigem pagamento adiantado, em dinheiro, antes da prestação dos serviços.
Deverá ser consultado um médico em Portugal para aconselhamento quanto a medidas de prevenção. Aconselha-se a realização de um seguro de saúde em Portugal que cubra todo o período de férias nas Ilhas Salomão e a possibilidade de evacuação.
Endereços dos principais Hospitais e Clínicas
Central Hospital – Guadalcanal. Tel. 23600
Telecomunicações
Redes fixas e móveis de fraca qualidade, sujeitas a falhas e interrupções de serviço. O código do país é 677.
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Informações úteis
É restritiva a regulamentação relativa à entrada e saída de armas de fogo, material pornográfico e certos medicamentos. Alguns bens podem ser sujeitos a quarentena ou imposto de importação.
O Governo proíbe a exportação de artefactos militares da II Guerra Mundial.
Para mais informações quanto a requisitos de entrada/saída, poderá ser consultado o website: www.visitsolomons.com.sb
Não existe representação diplomática portuguesa nas Ilhas Salomão, sendo os assuntos deste país acompanhados pela Embaixada de Portugal em Camberra, na Austrália.
Antes de marcar qualquer viagem de férias não deixe de conferir as informações e alertas mais recentes sobre cada país / destino, no Portal das comunidades portuguesas.
COVID-19 - Viagens ao estrangeiro e deslocações e a Portugal
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Antes da partida:
1. Verifique se dispõe de passaporte válido. Alguns países exigem um prazo de validade que poderá ir até 6 meses após a conclusão da viagem e outros não aceitam passaportes temporários, se possível deixe a familiares fotocópia do passaporte e do contacto do hotel onde ficará instalado. Verifique também se os seus cartões de crédito/débito são aceites no país de destino;
2. Adquira atempadamente o bilhete e garanta as condições e os meios necessários para a viagem. Assegure-se de que dispõe dos meios suficientes para a sua permanência no país e para regressar, no caso de o seu bilhete de regresso perder a validade;
3. Verifique, junto do seu agente de viagens ou nas Embaixadas e Consulados, se necessita de um visto para entrar no país de destino. Em caso afirmativo, não parta sem obter o visto;
4. Informe-se sobre quaisquer acordos de assistência médica que possam existir com os países do seu destino;
5. Obtenha o seu Cartão Europeu de Seguro de Doença - CESD, caso se desloque para um país da União Europeia. Informe-se nos serviços ou no site da Segurança Social ou do seu subsistema de saúde;
6. Informe-se, com antecedência, quanto à necessidade de cuidados de saúde especiais (vacinas ou precauções especiais). Aconselha-se a realização de uma Consulta do Viajante (atentos a que alguns países exigem a apresentação do certificado internacional de vacinação contra a febre amarela).
Nesta consulta é informado sobre medidas preventivas (ou curativas) a adotar antes, durante e depois da viagem, em função do destino, da viagem e de quem viaja. Esta consulta é extremamente importante para todos os viajantes, em particular para grávidas, crianças, idosos e indivíduos com doenças crónicas.
Esta consulta inclui vacinação ou toma preventiva de medicação contra múltiplas doenças de risco baixo ou inexistente em Portugal, informação sobre higiene individual e cuidados a ter com a água e os alimentos que se ingerem, aconselhamento e prescrição da farmácia do viajante que pode ou deve levar consigo e informação sobre assistência médica e riscos nos destinos para que viaje.
A consulta do viajante deve ser marcada um a dois meses antes da realização da viagem. O paciente deve levar consigo o seu documento de identificação (com número de utente de serviço de saúde), o boletim individual de saúde/vacinas e o certificado internacional de vacinação (caso já tenha).
As consultas do viajante e os centros de vacinação internacional encontram-se disponíveis em todo o país. Pode localizar o mais próximo da sua área de residência no site do Serviço Nacional de Saúde.
Em complemento à informação aqui disponibilizada, recomenda-se a consulta dos portais da União Europeia (UE), com recomendações para quem se prepara para viajar no Espaço Europeu, e da Direção-Geral da Saúde.
7. Faça um seguro de viagem que inclua, preferencialmente, assistência médica, roubo, furto e despesas de repatriação. Verifique as condições contratuais e os dados mais importantes: idade e limites territoriais, notificação de queixas e prazos de validade;
8. Informe algum familiar ou amigo da data de partida e da previsível hora de chegada. Indique o país ou países de destino, moradas e números de telefone de contacto.
9. Se vai viajar para países com condições de segurança precárias, procure obter o máximo de informação possível antes da sua partida e informe a(s) Embaixada(s) e/ou o(s) Consulado(s) de Portugal do país ou países que pretende visitar, da data de inicio da viagem, dos locais onde irá permanecer e dos respectivos contactos telefónicos;
10. Registe-se na aplicação móvel gratuita “Registo Viajante”, disponível para dispositivos Android e IOS, permitindo ser imediatamente localizado e contactado em caso de emergência, como catástrofes naturais, acidentes ou atentados. Pode igualmente registar-se no Formulário Registo Viajante.
No destino:
1. A fim de evitar o extravio da documentação, é aconselhável o depósito dos originais e dos bilhetes de viagem nos cofres do hotel. É suficiente, na maior parte dos países, a exibição de fotocópia dos documentos, autenticada com selo a óleo do hotel;
2. Qualquer que seja o país de destino, deverá evitar a exibição de joias e objetos de valor. Os pequenos furtos são uma constante e toda a precaução é recomendável;
3. Evite frequentar ruas mal iluminadas de noite e não resista a uma tentativa de roubo violento;
4. Não transporte malas ou embrulhos que não lhe pertençam e mantenha sempre sob vigilância a sua bagagem;
5. Não conduza veículos de outras pessoas através de fronteiras;
6. Recuse e evite qualquer tipo de contacto, manipulação ou consumo de drogas. Poderá enfrentar, consoante a lei de cada país, multas pesadas, longas penas de prisão em condições difíceis, ou mesmo a pena de morte;
7. Nos países muçulmanos e orientais, o viajante irá deparar-se com culturas muito diferentes da ocidental, devendo observar as regulamentações locais relativas ao vestuário e formas de comportamento. O consumo de drogas e de bebidas alcoólicas é geralmente punido com pesadas penas de prisão.
8. Tenha também sempre presente que as suas atitudes poderão beneficiar ou prejudicar a imagem de Portugal.
Nota importante
As presentes informações não têm natureza vinculativa, funcionando apenas como indicações e conselhos, e são suscetíveis de alteração a qualquer momento.