Os melhores destinos de Férias na Região Centro de Portugal, uma terra de contrastes, a Região Centro de Portugal oferece o melhor do mar e da montanha, um destino onde pode descobrir as raízes da nossa nacionalidade, o melhor da gastronomia e vinhos e um património cultural inigualável.
Esta região que reúne 100 magníficos concelhos, lugares que respiram História, lendas, costumes e tradições, onde todos os cenários são mágicos e libertam pura energia, onde poderá conhecer ou redescobrir o palpitar do coração de um país.
A melhor seleção de alojamento de Férias na Região Centro de Portugal
Deixamos aqui alguns dos melhores destinos para visitar na Região Centro de Portugal:
Coimbra / Férias em Coimbra
Capital do distrito homónimo, Coimbra localiza-se nas margens do Mondego e é a maior cidade da Região Centro de Portugal, com cerca de 2,3 milhões de habitantes no seu perímetro urbano.
Cidade historicamente universitária, é em Coimbra que estão sepultados D. Afonso Henriques e D. Sancho I, primeiros reis da coroa portuguesa, e por toda a cidade há marcas deixadas pelos construtores da nação, seja nas dependências da Universidade, criada por D. Dinis, ou nos monumentos de visita quase obrigatória, onde se destacam as intervenções de D. João III, do Marquês de Pombal e de D. Manuel.
Da grandiosidade da Biblioteca Joanina ao simbolismo do Convento de Santa Cruz, a antiga capital do reino fervilha com testemunhos do passado.
Em nenhuma outra cidade portuguesa se vive, como em Coimbra, o fervor da tradição académica, presente na vida quotidiana dos estudantes, que no evento anual da queima das fitas celebram o mais aguardado momento do ano académico. Na Torre da Universidade ainda tocam os sinos que desde o século XVI regulam a vida académica, sem deixar esquecer que esta é, acima de tudo, uma cidade universitária.
Coimbra é também a cidade dos poetas e do fado, onde em cada esquina viveu um grande autor, é também a terra de Inês de Castro e do rei D. Pedro, personagens históricos que viveram a mais famosa e a mais trágica história de amor portuguesa.
Conhecer a Quinta das Lágrimas, molhar os pés no Mondego e atravessar a ponte Pedro e Inês, ou deixar-se perder na exuberante Mata do Buçaco é descobrir a “capital do amor em Portugal”.
A Rainha Santa Isabel foi padroeira da cidade e fundadora do Mosteiro de Santa Clara, a piedosa mulher de D. Dinis teve um papel de destaque na política da época, em muito contribuindo para manter a paz do reino. A lenda da Rainha Santa e do seu Milagre das Rosas firmou, para sempre, a imagem da bondosa soberana na devoção popular sendo, ainda hoje, uma figura emblemática da história e da vida de Coimbra.
Mas também as mulheres e os homens de hoje fazem parte da identidade da cidade, dando vida às ruas antigas, apreciando a gastronomia e os vinhos da região ou usufruindo das águas medicinais do Luso ou da Cúria. Faça como eles. Venha descobrir Portugal em Coimbra e aprenda, entre tantas outras coisas, a “dizer saudade”.
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Fátima / Férias em Fátima
Em feriados religiosos, épocas festivas de cariz religioso ou em qualquer outra altura do ano, Fátima, cidade do Concelho de Ourém, Portugal, é um excelente destino para passar uns dias, cidade onde certamente encontrará uma paz e força única.
A fama mundial desta cidade conhecida como “O Altar do Mundo” deve-se às aparições da Virgem Maria aos 3 pastorinhos, Lúcia, Jacinta e Francisco, a 13 de Maio de 1937, na forma de Nossa Senhora de Fátima.
Em Fátima, tudo ou quase tudo tem a ver com a religião cristã, o Santuário de Fátima é, sem dúvida o centro desta cidade portuguesa onde decorrem várias celebrações de missas ao longo do dia.
A nível de museus, destaque para o Museu de Cera ou museu de Fátima, que retrata a história de Fátima, desde as aparições da Virgem Maria, aos dias atuais, em figuras de cera. Sem dúvida um local de visita obrigatório.
Outro dos Museus de visita obrigatória é o Museu Vida de Cristo, que igualmente em figuras de cera, retrata a vida de Jesus Cristo.
A aldeia de Aljustrel é outro dos locais a visitar, local de origem dos três pastorinhos, Lúcia, Francisco e Jacinta, videntes das aparições de Fátima.
É possível visitar, em Aljustrel, as casas onde nasceram os videntes de Fátima, bem como o Museu Etnográfico de Aljustrel.
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Aveiro / Férias em Aveiro
Deambular por Aveiro é mergulhar nas águas do centro de Portugal. Conhecida como a “Veneza portuguesa” a cidade deixa-se dominar tranquilamente pela Ria de Aveiro, descrita por Saramago como um “corpo vivo que liga a terra ao mar como um enorme coração”.
Situada na Região Centro, Aveiro, a “Veneza de Portugal”, Capital do Distrito de Aveiro e terceira maior cidade co centro de Portugal é, sem dúvida um dos destinos de visita obrigatória em Portugal.
Importante centro urbano, portuário, ferroviário, universitário e turístico, as origens de Aveiro remontam à época romana.
Aveiro era então conhecida como Aviarium, que em latim significa "reunião de aves", devido ao grande número de aves que habitam a área da lagoa da cidade.
Hoje, Aveiro é conhecida por ser uma das maiores áreas metropolitanas de Portugal (quando associada com a vizinha Ílhavo). É também conhecida como a "Veneza de Portugal", pois a cidade é cortada por canais onde os 'barcos moliceiros' transportam passageiros pra lá e pra cá.
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Nazaré / Férias em Nazaré
Esta pequena vila portuguesa da região centro, outrora uma tradicional aldeia de pescadores é não só um popular destino de férias de verão como também um verdadeiro paraíso para os surfistas.
O actual espaço urbano da vila da Nazaré aglutina três antigos povoados, Pederneira, Sítio da Nazaré e Praia da Nazaré e novos bairros da segunda metade do século XX, como a Urbisol ou o Rio Novo, surgidos em consequência da expansão natural dos três núcleos primitivos.
A vila da Nazaré é sede de um pequeno município com 82,43 km² de área e 15 158 habitantes, subdividido em 3 freguesias. O município da Nazaré é rodeado a norte, leste e sul pelo concelho de Alcobaça e a oeste é limitado pelo Oceano Atlântico.
Com uma longa extensão de praia de areia amparada por um longo calçadão e uma bela cidade caiada de branco e telhados vermelhos, a Nazaré é não só aquele destino perfeito para umas férias de verão ou de surf, como também um destino bastante agradável para visitar em qualquer altura do ano.
O porto de pesca, situado no extremo sul da praia de Nazaré, ganha enorme animação sempre que os pescadores regressam do mar com lagostas, sardinhas, cavalinhas e outros peixes e mariscos que são colocados a secar ao sol ao longo das paredes do porto, para depois serem vendidos nas bancas do mercado, administradas por mulheres envoltas em lenços tradicionais da área e sete camadas de saia.
Os bares e restaurantes à beira-mar conquistaram uma excelente reputação pelos mariscos frescos servido diariamente; a caldeirada de peixe é uma especialidade local.
Ao norte desta aldeia costeira, um funicular leva os visitantes a uma altura de 110 metros entre a praia dourada e o topo da falésia Promontório do Sítio, famoso pelas suas vistas.
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Figueira da Foz / Férias em Figueira da Foz
Sol e mar com abundância são as principais atracões de Figueira da Foz, cidade localizada na foz do Mondego, a 40 quilómetros de Coimbra.
As extensas praias de areia branca e macia convidam a férias tão repousantes quanto divertidas.
Figueira da Foz é uma mistura única entre a autenticidade de um porto de pesca e o cosmopolitismo herdado da Belle Epoque, quando a estância balnear da Figueira da Foz era a mais frequentada de Portugal.
Mas nem só de dias de praia se vive por aqui. Se a beira-mar é um ex-líbris da cidade, há outro que não lhe deve nada em popularidade: o Casino da Figueira da Foz. A sua inauguração nos finais do século XIX, ainda como Theatro-Circo Saraiva de Carvalho, marcou a Figueira com o carácter cosmopolita que não mais a abandonou.
Actualmente, oferece espectáculos diários, salas de jogos, bares e restaurantes de cozinha tradicional portuguesa, continuando a ser um dos grandes centros de entretenimento da noite da Figueira da Foz, a par de uma panóplia de bares, discotecas e esplanadas que a pontuam. Se prefere noites mais calmas, experimente um longo passeio pela marginal.
Percorrer a Figueira é passar obrigatoriamente pelo bairro que, na década de sessenta do século XIX, ali foi construído de frente para o mar inspirando-se nalgumas estâncias balneares francesas. O “Bairro Novo” era a reacção da cidade à enorme afluência de veraneantes que chegavam à Figueira da Foz, e ali se edificaram algumas das mais belas casas da transição do século, nas quais não é raro encontrar elementos Arte Nova e Art Deco.
Exemplo disso mesmo é o Palácio Sotto Mayor, um dos emblemáticos edifícios do bairro, cuja arquitectura de imponente elegância deixa antever a riqueza das salas interiores. Sendo actualmente um espaço cultural, o Palácio Sotto Mayor serve de palco a exposições, concertos, eventos de moda, palestras, reuniões e conferências, para além de desempenhar funções museológicas.
Apreciar o património histórico da Figueira da Foz é também mote para conhecer a cidade. Comece por uma visita ao Museu Municipal Dr. Santos Rocha, onde poderá admirar um vasto espólio de arqueologia, etnografia africana e oriental, numismática, pintura, escultura, cerâmica e mobiliário. Passe, depois, pela Casa do Paço, que o vai deslumbrar com a sua colecção de azulejos. Faça um périplo pelas igrejas locais, admirando a pintura do Convento de Santo António, o núcleo de arte sacra da Igreja da Ordem Terceira de São Francisco ou o retábulo de pedra quinhentista da Igreja de São Julião, a mais antiga da cidade. Visite ainda o Núcleo Museológico do Mar, que guarda as memórias das comunidades piscatórias locais, o Paço de Maiorca ou o Forte de Santa Catarina e a sua capelinha, que constituem pontos quase obrigatórios dos percursos pela cidade.
E se quer conhecer bem a Figueira da Foz, não deixe também de visitar:
A ponte Edgar Cardoso, situada em frente à Esplanada Silva Guimarães, junto à Praia da Claridade; O sistema de lagoas dulçaquícolas de Quiaios, Bom Sucesso e Tocha; A Torre do Relógio; O Centro de Artes e Espectáculos da Figueira da Foz; O Parque das Abadias; A Igreja da Misericórdia e a Fortaleza de Buarcos e o Mosteiro beneditino de Seiça.
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Viseu / Férias em Viseu
A cerca de 90km de Aveiro, Coimbra ou Covilhã, 130km de Vilar Formoso, 300km de Lisboa e 120km do Porto, Viseu é uma cidade do interior centro que deverá obrigatoriamente visitar em qualquer altura do ano.
No Centro de Portugal, rodeada por serras e pelos rios Vouga e Dão situa-se Viseu, berço de Vasco Fernandes e importante marco da arte sacra e da arquitectura religiosa, como comprovam as inúmeras igrejas que adornam o centro histórico.
Ocupada desde a época castreja, a história de Viseu está intimamente relacionada com a História de Portugal.
Se a mítica figura de Viriato, o guerreiro que liderou as tribos lusitanas contra os romanos, deu à antiga cidade um papel de importância vital durante a romanização, também D. Afonso Henriques, o primeiro rei de Portugal, estabeleceu uma estreita ligação entre com os primeiros anos da fundação da nacionalidade e esta nobre cidade da Beira Alta.
Local de importância estratégica e comercial desde tempos ancestrais, muitos são os vestígios que a arqueologia, e por vezes o acaso, aqui vieram a revelar.
A cidade de Viseu atingiu o seu apogeu na arte sacra e na arquitectura religiosa, como comprovam as inúmeras igrejas que adornam o centro histórico, o Museu de Arte Sacra e a própria Sé, um dos mais emblemáticos edifícios de Viseu e testemunho da importância desta cidade beirã como sede de diocese.
A catedral de Viseu é um excelente ponto de partida para uma visita à cidade. No Adro da Sé, um dos principais locais de interesse do centro histórico, pode encontrar, para além da Sé e dos Museus, a Igreja da Misericórdia, o pelourinho e o Passeio dos Cónegos. Aqui não é raro deparar-se com o negro granito, característico da região, emoldurando em contraste as fachadas brancas de aspecto imaculado. Depois, siga até ao Rossio, onde pode descontraidamente usufruir dos espaços verdes, ou percorra os troços da muralha defensiva erguida por D. João I e concluída apenas no reinado de D. Afonso V, que ainda se erguem para além das Portas dos Cavaleiros e do Soar.
Após viver de perto a arte e a cultura da Beira Alta, há que dar ao corpo a merecida recompensa. Sair dos horizontes da cidade e descobrir, em pleno distrito de Viseu, o melhor que a natureza lhe pode oferecer na Serra do Caramulo. Enchendo os pulmões do mais puro ar enquanto perde o olhar numa paisagem imponente, ou tirando partido dos benefícios terapêuticos da água nas Termas de São Pedro do Sul, este é o lugar ideal para que o seu corpo e o seu espírito repousem com tranquilidade e deleite.
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Covilhã / Férias em Covilhã
Situada em plena Serra da Estrela, a Covilhã é um exemplo bastante original de uma “cidade de montanha”, rara no urbanismo Português, com a expressão de uma vasta tradição industrial com base nos tempos modernos e contemporâneos.
A sua integração na cidade levou à criação de uma “cidade fábrica” , um perfil geográfico e histórico que permaneceria inalterado até os anos 80, com o declínio da indústria dos lanifícios.
A montanha é o principal atributo da cidade, localizada no coração da Serra da Estrela entre as ribeiras de Carpinteira e Goldra, que eram tão importantes para a indústria da lã. A Universidade, reestruturada na era contemporânea, a par da indústria dos lanifícios moldaram o seu perfil social e histórico, criando um forte imaginário. Estas são as pedras angulares da cidade. Covilhã sempre foi uma cidade bastante singular: na Idade Média, enquanto os arredores se desenvolviam, o interior da cidade muralhada permanecia desabitado. A Realeza teve de emitir decretos, de modo a forçar a população a habitar esta área. Foi somente no século XV que a população na zona da zona inter muralhas começou a crescer. As casas foram construídas em ruas e escadarias estreitas, delineando a topografia que pode ainda ser vista hoje em dia.
A partir de então a economia da Covilhã passou a basear-se nos recursos naturais da montanha. A origem da produção de lã na Covilhã pode ter começado no seio da comunidade judaica, bastante numerosa durante a Idade Média. A Covilhã transforma-se assim num centro de produção de lã graças às ribeiras da Carpinteira e de Goldra que forneciam água para o tratamento de lã, mantendo viva a tradição do pastoreio. Em 1681, D. Pedro II, Conde de Ericeira, abre a Fábrica-Escola sobre a ribeira da Carpinteira, a antiga Fábrica d’el Rei D. Sebastião, mais tarde denominada “Fábrica Velha”.
No âmbito da reforma realizada pelo Marquês de Pombal, no século XVIII, a Real Fábrica de Panos da Covilhã foi fundada sobre as pedras da demolida muralha medieval, junto à ribeira de Goldra.
As primeiras máquinas de tecelagem Jeacquard foram colocadas em 1683 na Covilhã; em 1884, é fundada a Escola Industrial Campos Melo e, em 1891, é comemorada a chegada da ligação ferroviária à Covilhã que foi determinante para o incremento da indústria dos lanifícios e da procura turística para tratamentos de tuberculose e desportos de montanha.
A indústria da lã era a principal actividade da economia local e a paisagem tornou-se “industrializada”. Consequentemente, a cidade começou a crescer tanto dentro como fora e muitas casas foram reconstruídas, transformando a Covilhã uma cidade única em termos de evolução urbana, como nenhuma outra cidade em Portugal, preservando essa identidade, até a década de 70 do século XX.
Na década de 40 do século XX, sob a égide da ditadura, foi projectada a nova Praça do Município, juntamente com o novo prédio da Câmara Municipal (1947), substituindo o Palácio Municipal (1614). A cidade cresceu entre o Largo do Pelourinho e a estação ferroviária, com a criação de novos caminhos estruturantes que ligavam a alta à baixa da cidade. O layout da área central da cidade mudou radicalmente entre 1944 a 1958, devido à abertura de um novo Centro Cívico de acordo com as regras do regime. Este foi um caso único de mudança radical de praça principal de uma pequena cidade. Além da redefinição da praça, surgiram novos elementos representativos, como a sede da Caixa Geral de Depósitos e o Teatro-Cine.
A conversão do Instituto Politécnico (1973) no Instituto Universitário (1977) e, finalmente, em Universidade (1986), o que conduziu a um crescimento económico e social, reduzindo o impacto da profunda crise provocada pelo declínio da indústria dos lanifícios. Como a Universidade abriu suas portas na Covilhã, as estruturas universitárias foram inseridas dentro da cidade, dividida em secções, reutilizando a maior parte das antigas instalações industriais, votadas ao abandono ou em ruínas. As antigas instalações da fábrica foram renovadas junto à ribeira de Goldra (Pólo I) e da ribeira da Carpinteira (Pólo IV), o Convento de Santo António (Pólo II) e o Pólo III funciona já no séc. XXI, albergando a Faculdade de Ciências da Saúde, numa zona nova da cidade.
No século XXI, há a necessidade de lançar um novo olhar sobre a cidade, através da recuperação do património industrial da arquitectura da cidade e da ligação entre as ribeiras de Goldra e Carpinteira rio através de pontes pedonais.
O extraordinário trabalho do arquitecto João Luís Carrilho da Graça e dos engenheiros António Adão da Fonseca e Carlos Quinaz – a ponte pedonal sobre a ribeira da Carpinteira – nasceu dessa visão. Este trabalho foi premiado na 7ª Bienal Ibero-Americana de Arquitectura e Urbanismo como um dos melhores trabalhos de arquitectura da América Latina, Portugal e Espanha. Foi também premiado pelos Prémio Globais AIT (2011) e foi considerada um dos “World’s Coolest Design Destination” pela prestigiada revistaTravel & Leisure. A ponte sobre a ribeirda da Carpinteira foi também nomeada para os prémios Mies van der Rohe.
A Ponte sobre a ribeira da Carpinteira é uma das maiores pontes pedonais em Portugal: 52m de altura (como um edifício de 17 andares), 220m de comprimento e 4,40m de largura. Esta ponte, usada para caminhadas e ciclismo, foi construída sobre o vale da Carpinteira e as colinas de granito do fluxo do rio, onde as fachadas das fábricas vazias e as paredes de granito das estruturas de secagem de lã podem ser observadas ainda hoje.
A ponte pedonal, desenhada pelo arquitecto minimalista, sediado em Lisboa, João Luís Carrilho da Graça, ziguezagueia no alto do vale da ribeira da Carpinteira. É umas pontes pedonais mais impressionantes em Portugal.
O desenho sinuoso e segmentado da ponte irrompe por sobre o vale, a uma distância de cerca de 220m. A baía central corre perpendicularmente à linha do vale. A tensa geometria do seu desenho interfere com a orientação visual e com a percepção das alturas dominantes da Serra da Estrela, por um lado, e da vastidão da Cova da Beira, por outro lado.
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Peniche / Férias em Peniche
Peniche é um dos excelentes destinos de férias na Região Centro de Portugal.
Em Peniche, a fortaleza mandada construir por D. João IV no séc. XVII formava, juntamente com o forte da praia da Consolação e de São João Baptista, nas Berlengas, um importante complexo militar para protecção contra invasões vindas do mar.
O forte de Peniche, transformado em prisão política na época do Estado Novo (1933-1974) foi palco de uma das mais extraordinárias fugas do séc. XX em Portugal. Dele se evadiu em 1960 um grupo de presos políticos, entre os quais o dirigente comunista Álvaro Cunhal. Visite aqui o interessante espaço museológico, onde se reconstitui o ambiente de prisão, de par com vários núcleos temáticos sobre a região.
A pesca ainda é uma actividade importante em Peniche e o espectáculo dos barcos carregados de peixe que chegam ao porto é muito apreciado. A abundância de peixe no mar foi muito bem aproveitada na gastronomia regional. Por isso recomendamos vivamente que procure na Avenida do Mar restaurantes que lhe servem uma caldeirada, sopa de lagosta à moda de Peniche, arroz de marisco e tantos outros pratos que têm de comum o melhor peixe fresco que pode encontrar.
Peniche é o maior centro de rendas de bilros em Portugal, arte centenária que se perde no tempo. Talvez fosse uma forma de as mulheres se ocuparem enquanto os maridos iam para o mar. Arte delicada feita de habilidade e paciência, representada em certames internacionais, é um património artístico que interessa preservar.
Antes de entrar na vila de Peniche, faça um passeio pela costa e deixe-se envolver pelo admirável espectáculo do mar.
Colorindo-se de tons de azul intenso, ou de verde profundo, ora calmo ora quebrando-se em ondas ferozes nos rochedos, este mar moldou esculturas nas rochas que tomaram formas estranhas e dramáticas a lembrar enormes monumentos desabados.
Passeie pela praia do Baleal, estendida entre dois mares como se fosse uma ilha (e já o foi), muito procurada, juntamente com a praia da Consolação, a sul, pelas excelentes condições para surf e bodyboard. Do lado esquerdo apruma-se o promontório da Papôa que nos lembra trágicos naufrágios, como o do galeão espanhol São Pedro de Alcântara, naufragado em 1786, quando vinha do Peru.
A caminho do cabo Carvoeiro pare para visitar a ermida de Nossa Senhora dos Remédios, escavada na rocha subterrânea e revestida de belos azulejos do séc. XVIII. Mais adiante ergue-se o farol construído em 1796. Do lado Oeste impõe-se a Nau dos Corvos, imponente formação rochosa onde poisam gaivotas e corvos e no horizonte avistam-se as ilhas Berlengas, única reserva natural insular de Portugal continental.
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Leiria / Férias em Leiria
Leiria é uma excelente alternativa aos mega centros comerciais que se tornaram moda em Portugal e são frequentemente locais de “autêntica romaria” durante os fins-de-semana e sempre que chove.
Todas as lojas em Leiria situam-se em belíssimos edifícios artísticos, alguns dos quais plenos de glamour e de nobreza, mesmo no coração da cidade. Vamos de compras em Leiria, um destino “smart buying”! Não somos viciados em compras, estamos a melhorar a economia!
Há 4 zonas de compras em Leiria que irão, decerto, agradar-lhe, concentrados nas seguintes zonas: na Praça Rodrigues Lobo, na Praça de Sant’Ana, na zona do Castelo e à beira do Lis! Poderá facilmente descobrir a cidade e as suas deliciosas lojas a pé, sentindo o sol no rosto e aproveitando o tempo para uma boa chávena de café nas apetecíveis praças da cidade!
A Praça Rodrigues Lobo é, sem dúvida, a praça principal da cidade, um verdadeiro ponto de encontro para os habitantes locais e visitantes. O local para aproveitar as maravilhas da vida ao ar livre. Alojadas em belíssimos edifícios plenos de glamour, as marcas mundiais podem ser encontradas num abrir e fechar de olhos.
O edifício Garage é um exemplo notável de arte nova que data da primeira década do séc. XX, desenhado pelo prestigiado arquitecto suíço Ernesto Korrodi. O projecto de renovação foi posteriormente concretizado pela arquitecta portuguesa Sara Saragoça Soares. Hoje em dia o edifício aloja a marca espanhola Bershka.
Na Praça Cónego Maia, outro edifício deslumbrante do início do séc. XX (1911), criado por Augusto Romão, belo exemplar de arte nova. A marca Desigual situa-se no rés-do-chão.
O antigo edifício do Palácio Episcopal é um dos exemplares mais deslumbrantes desta zona de compras. O projecto de renovação tem a assinatura do conceituado arquitecto português Carrilho da Graça, realizado em 2000. A marca espanhola Zara tem a sua casa neste edifício memorável.
Construído no final do séc. XIX, a antiga sede do Ateneu de Leiria é um caso exemplar de arquitectura pombalina. Este belo edifício é uma verdadeira inspiração para Instagramers de todo o mundo!
O edifício Zúquets remonta ao final do séc. XIX. Em 1908 foi transformado e ampliado pelo arquitecto Ernesto Korrodi. Actualmente, irá encontrar restaurantes muito bons nesta área. Se é fã de gelados caseiros, não deixe de ir à geladaria Fior di Latte, situada no antigo palácio da família Guerra.
Situado no coração do centro histórico de Leiria, a Praça de Sant’Ana é uma zona muito movimentada da cidade, sobretudo devido ao magnífico Mercado de Sant’Ana, um frenético centro cultural que oferece eventos interessantes ao longo do ano.
Nesta zona da cidade, verá exemplos extraordinários da arquitectura modernista que remontam às primeiras décadas do séc. XX, desenhados por arquitecto Santa Rita. Alojados nestes edifícios magníficos, diversos restaurantes, lojas e cafés plenos de charme.
Castelo de Leiria
Há algo de verdadeiramente único no Castelo de Leiria, uma espécie de aura misteriosa, atraindo as tribos góticas todos os anos em Agosto durante o fantástico festival Entre muralhas. Nesta zona encontrará belos exemplares de arte de rua retratando obras da literatura portuguesa, como acolhedoras lojas e cafés agradáveis, onde poderá render-se ao modo de vida sul-europeu: encontrando prazer nas pequenas coisas da vida e viver a vida ao máximo!
À beira do Lis
Se pensa que o único desporto de Leiria é o “window shopping”, pense de novo! À beira do rio Lis – que por oposição aos outros rios, corre para norte (outra curiosidade de Leiria) – há uma zona muito agradável, ideal para andar de bicicleta e para fazer percursos a pé. Aqui poderá visitar dois museus surpreendentes: o Museu de Leiria e o Museu do Moinho de Papel, duas referências culturais da cidade.
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Óbidos / Férias em Óbidos
Em qualquer altura do ano, a vila medieval de Óbidos, uma das mais pitorescas e bem preservadas de Portugal, é um excelente destino para passar alguns dias de férias simplesmente inesquecíveis.
Possivelmente uma dos locais mais bonitos de Portugal, a Vila medieval de Óbidos é um daqueles locais da região centro cuja visita é obrigatória.
Óbidos já existe há séculos escondida dentro de suas paredes fortificadas, num labirinto de vielas ladeadas por casas de um branco reluzente, todas adornadas com varandas floridas, vívidos azulejos azuis e portas góticas.
Conhecida como a "Cidade Presente de Casamento" devido à tradição dos reis portugueses que deram Óbidos às suas esposas como parte do seu dote, a cidade tirou vantagem desse patrocínio real ao longo dos séculos. No seu coração fica a praça principal, de paralelepípedos, a Praça de Santa Maria, lar do antigo pelourinho da cidade, uma majestosa fonte e um pequeno museu na Prefeitura. A série de igrejas góticas, renascentistas e barrocas ao redor da Praça de Santa Maria foi fundada por vários monarcas, bem como o Aqueduto da Amoreira, fora das muralhas da cidade.
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Caldas da Rainha / Férias em Caldas da Rainha
A curta distância da costa, Caldas da Rainha é uma cidade termal fundada pela Rainha D. Leonor, quando descobriu os habitantes locais banhando-se nas fontes de cheiro estranho, começando assim o primeiro resort de hidroterapia da Europa desde os tempos romanos
Como lugar onde a nobreza e a burguesia se reuniram, Caldas da Rainha tem muita arquitectura distinta deste o Barroco à Art Nouveau.
Caldas Da Rainha é um destino do Centro de Portugal onde nunca faltarão coisas para fazer, com a vila medieval de Óbidos nas redondezas e duas das melhores praias de Portugal a curta distância.
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Tomar / Férias em Tomar
Um dos mais belos destinos da Região Centro de Portugal, Tomar é muito mais do que uma pequena e encantadora cidade, conhecida como a Cidade dos Templários.
Situada nas margens do rio Nabão, Tomar tem muito significado histórico para Portugal, é a sede do impressionante Castelo de Tomar e do Convento de Cristo, Património Mundial da UNESCO.
Construído no século XII, o convento foi a sede medieval da Ordem dos Cavaleiros Templários.
O próprio prédio é uma mistura de arquitectura gótica, românica e renascentista, com características manuelinas exclusivas, influenciadas pela era dos descobrimentos portugueses.
Na verdade, muitas das expedições marítimas de Portugal do século XV foram planeadas pelo Infante D. Henrique, o Navegador, em Tomar, e séculos de estilos e influências em Portugal podem ser vistos em um único monumento.
Com pontes sobre o rio, ruas sinuosas de paralelepípedos no centro, um exuberante parque público e preservadas casas e igrejas históricas, também vale a pena explorar a cênica cidade em si.