Férias em Covilhã

Covilhã

Situada em plena Serra da Estrela, a Covilhã é um exemplo bastante original de uma “cidade de montanha”, rara no urbanismo Português, com a expressão de uma vasta tradição industrial com base nos tempos modernos e contemporâneos.

A sua integração na cidade levou à criação de uma “cidade fábrica” , um perfil geográfico e histórico que permaneceria inalterado até os anos 80, com o declínio da indústria dos lanifícios.

A montanha é o principal atributo da cidade, localizada no coração da Serra da Estrela entre as ribeiras de Carpinteira e Goldra, que eram tão importantes para a indústria da lã. A Universidade, reestruturada na era contemporânea, a par da indústria dos lanifícios moldaram o seu perfil social e histórico, criando um forte imaginário. Estas são as pedras angulares da cidade. Covilhã sempre foi uma cidade bastante singular: na Idade Média, enquanto os arredores se desenvolviam, o interior da cidade muralhada permanecia desabitado. A Realeza teve de emitir decretos, de modo a forçar a população a habitar esta área. Foi somente no século XV que a população na zona da zona inter muralhas começou a crescer. As casas foram construídas em ruas e escadarias estreitas, delineando a topografia que pode ainda ser vista hoje em dia.

A partir de então a economia da Covilhã passou a basear-se nos recursos naturais da montanha. A origem da produção de lã na Covilhã pode ter começado no seio da comunidade judaica, bastante numerosa durante a Idade Média. A Covilhã transforma-se assim num centro de produção de lã graças às ribeiras da Carpinteira e de Goldra que forneciam água para o tratamento de lã, mantendo viva a tradição do pastoreio. Em 1681, D. Pedro II, Conde de Ericeira, abre a Fábrica-Escola sobre a ribeira da Carpinteira, a antiga Fábrica d’el Rei D. Sebastião, mais tarde denominada “Fábrica Velha”.

No âmbito da reforma realizada pelo Marquês de Pombal, no século XVIII, a Real Fábrica de Panos da Covilhã foi fundada sobre as pedras da demolida muralha medieval, junto à ribeira de Goldra.

As primeiras máquinas de tecelagem Jeacquard foram colocadas em 1683 na Covilhã; em 1884, é fundada a Escola Industrial Campos Melo e, em 1891, é comemorada a chegada da ligação ferroviária à Covilhã que foi determinante para o incremento da indústria dos lanifícios e da procura turística para tratamentos de tuberculose e desportos de montanha.

A indústria da lã era a principal actividade da economia local e a paisagem tornou-se “industrializada”. Consequentemente, a cidade começou a crescer tanto dentro como fora e muitas casas foram reconstruídas, transformando a Covilhã uma cidade única em termos de evolução urbana, como nenhuma outra cidade em Portugal, preservando essa identidade, até a década de 70 do século XX.

Na década de 40 do século XX, sob a égide da ditadura, foi projectada a nova Praça do Município, juntamente com o novo prédio da Câmara Municipal (1947), substituindo o Palácio Municipal (1614). A cidade cresceu entre o Largo do Pelourinho e a estação ferroviária, com a criação de novos caminhos estruturantes que ligavam a alta à baixa da cidade. O layout da área central da cidade mudou radicalmente entre 1944 a 1958, devido à abertura de um novo Centro Cívico de acordo com as regras do regime. Este foi um caso único de mudança radical de praça principal de uma pequena cidade. Além da redefinição da praça, surgiram novos elementos representativos, como a sede da Caixa Geral de Depósitos e o Teatro-Cine.

A conversão do Instituto Politécnico (1973) no Instituto Universitário (1977) e, finalmente, em Universidade (1986), o que conduziu a um crescimento económico e social, reduzindo o impacto da profunda crise provocada pelo declínio da indústria dos lanifícios. Como a Universidade abriu suas portas na Covilhã, as estruturas universitárias foram inseridas dentro da cidade, dividida em secções, reutilizando a maior parte das antigas instalações industriais, votadas ao abandono ou em ruínas. As antigas instalações da fábrica foram renovadas junto à ribeira de Goldra (Pólo I) e da ribeira da Carpinteira (Pólo IV), o Convento de Santo António (Pólo II) e o Pólo III funciona já no séc. XXI, albergando a Faculdade de Ciências da Saúde, numa zona nova da cidade.

No século XXI, há a necessidade de lançar um novo olhar sobre a cidade, através da recuperação do património industrial da arquitectura da cidade e da ligação entre as ribeiras de Goldra e Carpinteira rio através de pontes pedonais.

O extraordinário trabalho do arquitecto João Luís Carrilho da Graça e dos engenheiros António Adão da Fonseca e Carlos Quinaz – a ponte pedonal sobre a ribeira da Carpinteira – nasceu dessa visão. Este trabalho foi premiado na 7ª Bienal Ibero-Americana de Arquitectura e Urbanismo como um dos melhores trabalhos de arquitectura da América Latina, Portugal e Espanha. Foi também premiado pelos Prémio Globais AIT (2011) e foi considerada um dos “World’s Coolest Design Destination” pela prestigiada revistaTravel & Leisure. A ponte sobre a ribeirda da Carpinteira foi também nomeada para os prémios Mies van der Rohe.

A Ponte sobre a ribeira da Carpinteira é uma das maiores pontes pedonais em Portugal: 52m de altura (como um edifício de 17 andares), 220m de comprimento e 4,40m de largura. Esta ponte, usada para caminhadas e ciclismo, foi construída sobre o vale da Carpinteira e as colinas de granito do fluxo do rio, onde as fachadas das fábricas vazias e as paredes de granito das estruturas de secagem de lã podem ser observadas ainda hoje.

A ponte pedonal, desenhada pelo arquitecto minimalista, sediado em Lisboa, João Luís Carrilho da Graça, ziguezagueia no alto do vale da ribeira da Carpinteira. É umas pontes pedonais mais impressionantes em Portugal.

O desenho sinuoso e segmentado da ponte irrompe por sobre o vale, a uma distância de cerca de 220m. A baía central corre perpendicularmente à linha do vale. A tensa geometria do seu desenho interfere com a orientação visual e com a percepção das alturas dominantes da Serra da Estrela, por um lado, e da vastidão da Cova da Beira, por outro lado.

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