Que acabe rapidamente este ano de má memória para todo o mundo e que 2021 nos traga algo de melhor.
Já se esperava há muito que assim fosse, um Natal cheio de restrições e uma passagem de ano ainda pior. Uma viagem de férias para qualquer destino mais próximo ou longínquo se poderá tornar num verdadeiro pesadelo de burocracias e restrições. Resta aproveitar as férias para estar em casa o mais tempo possível, evitando contactos de risco e mantendo o vírus á distância.
Relativamente a toda esta situação de avanços e recuos para conter a propagação do Covid19 às custas de um assassínio do pequeno e médio comércio, não a critico já que são decisões que ninguém gostaria de tomar, no entanto os critérios poderiam ser mais bem definidos e mais uniformes.
Aos poucos vamos conhecendo as principais medidas implementadas para as celebrações (se há alguma coisa para celebrar…) de Natal e de Fim de Ano
Regista-se um ligeiro alívio das restrições, permitindo os festejos com familiares e amigos e a imposição de limites nos ajuntamentos e horários de circulação, os Governos e as autoridades de saúde tentam alcançar um compromisso que não provoque um aumento da transmissão de Covid-19 após as festividades.
Em Portugal, as intenções de aliviar as medidas de combate à Covid-19 durante a época natalícia ficaram-se poa aí mesmo.
Se durante o período de Natal não haverá restrições de circulação entre concelhos e a 24 e 25 de dezembro o horário de recolhimento obrigatório será alargado até às 02h00, não havendo um limite para o número de pessoas que se poderão reunir em contexto privado, recomendando apenas que não se junte um grande número de pessoas e que se privilegie o uso de máscara durante os convívios.
Para a Passagem de Ano estão proibidas as festas públicas, os ajuntamentos de mais de seis pessoas na via pública e a circulação entre concelhos, salvo nas exceções previstas, entre a meia-noite do dia 31 e as 05h00 do dia 4 de janeiro. Tal como com o Natal, o Governo absteve-se de colocar um limite ao número de pessoas que se poderão juntar para celebrar a entrada de 2021, apelando ao bom senso dos cidadãos.
Se para os foliões nacionais a situação não está nada favorável em Portugal continental, no resto da Europa também não promete nada de melhor com imensas restrições por todo o lado.
A Ilha da Madeira parece ser para já, a exceção à regra com o espetáculo de Fogo-de-artifício a manter-se na agenda.