Sobre a Colômbia

Cartagena de Las Indias

Aqui encontra algumas informações úteis para a sua viagem e estada na Colômbia

O Clima na Colômbia

Como a Colômbia está próxima do equador, as temperaturas ao longo do ano não variam muito. No entanto, e em função da altitude a que a pessoa se encontre, o clima pode variar de um clima tropical húmido a frio. Há uma época seca e época das chuvas, sendo que a precipitação se regista, normalmente, entre Abril e maio e Outubro Novembro. Nas regiões costeiras o clima é quente ou muito quente e tem tendência a ser húmido. Em Bogotá, o clima é temperado.

 

 

Idioma

A língua oficial é o espanhol (castelhano).

 

 

Moeda local / sistema bancário:

A moeda local é o peso colombiano (COP). A taxa de câmbio peso/dólar é divulgada diariamente pelos diversos meios de comunicação colombianos.

Modalidades de pagamento: dinheiro, cheques, cartões de crédito.

Use os cartões de crédito e débito com cuidado e guarde recibos, para diminuir risco de clonagem. Ao levantar dinheiro através de cartões de débito/crédito escolha de preferência fazê-lo durante o dia e em sucursais bancárias, centros comerciais grandes ou supermercados para diminuir o risco de assalto e clonagem de cartões. Para menores taxas de levantamento consulte o seu banco para que o informem qual o representante local ou se tem acordos com um banco local.

Poderá trocar dólares americanos ou euros em bancos ou nas casas de câmbio. O único requisito é a apresentação do passaporte.

Os valores do câmbio em relação ao euro têm flutuado muito nos últimos tempos, uma vez que o peso colombiano é altamente dependente dos preços do petróleo e do valor do dólar americano.

 

 

Regime de entrada e estada na Colômbia

Vistos

Na sequência da assinatura do Acordo de Isenção de Vistos UE – Colômbia, informa-se que os nacionais portugueses não necessitam de visto para entrada na Colômbia, para estadas de curta duração a partir de 3 de dezembro de 2015, desde que o propósito da visita seja turismo e/ou atividades não remuneradas. Com uma autorização de entrada de turismo poderá permanecer em território colombiano até 90 dias seguidos e um máximo de 180 dias por cada 12 meses com múltiplas entradas. Tenha cuidado para não ultrapassar o tempo legal de estada pois as multas são severas.

No momento de entrada no território colombiano, poderá ter de apresentar bilhete de regresso ou de continuação de viagem.

 

Se entrar na Colômbia por terra (desde Brasil, Venezuela, Equador, Panamá) não se esqueça de carimbar o seu passaporte no momento de entrada pelas autoridades migratórias. Se o escritório da migração Colômbia na fronteira estiver fechado dirija-se de imediato ao escritório mais perto para tentar resolver essa situação. Se não o fizer, corre o risco de ser multado no momento de saída da Colômbia. Trata-se de situação na qual a Embaixada não poderá intervir pois é competência exclusiva das autoridades colombianas.

Se têm dupla nacionalidade portuguesa e colombiana terá de usar os seus documentos de identificação colombianos (passaporte e cédula) para entrar e sair da Colômbia, assim como os portugueses para entrar e sair do território português.

 

Atenção que as autoridades colombianas são muito estritas no que respeita a normas de vistos, aplicando multas severas se qualquer situação de ilegalidade se apresentar, sobretudo quando se praticar alguma atividade lucrativa, mesmo que de forma ocasional, se entrou no território colombiano como turista.

 

Critérios de entrada/saída e procedimentos relacionados com vistos de permanência, trabalho, residência ou acompanhamento familiar podem ser aplicados com diferentes critérios em vários pontos de entrada/saída ou centros de imigração do país, sendo estes procedimentos competência exclusiva e discricionária das autoridades colombianas, relativamente aos quais a Embaixada de Portugal não tem qualquer controle.

 Informa-se ainda que entrou em vigor no passado dia 15 dezembro 2017 uma nova regulamentação para estrangeiros que ingressem neste país – por motivos outros que não turismo – reduzindo os 21 tipos de vistos anteriores a apenas três e estabelecendo o estatuto migratório de acordo como o propósito da visita:

    Visitante – “V”: previsto para o cidadão estrangeiro que queira visitar este país uma ou várias vezes, ou permanecer temporalmente sem chegar a estabelecer-se forma permanente. Este visto é válido por 2 anos e pode ser concedido por motivos de turismo, trânsito, estudos curtos ou pós-graduação, trabalho temporal, negócios (permite ao seu titular realizar, entre outras atividades, alguns negócios, estudos de mercado, planos ou procedimentos para investimento direto e criação de empresas), tratamento médico, voluntariado, etc

    Migrante – “M”: previsto para o cidadão estrangeiro que queira entrar ou permanecer neste país com intenção de estabelecer-se sem prazo, e não cumpre as condições para solicitar o visto “R”; tem duração de 3 anos e pode ser concedido para cônjuges de colombianos, para cidadãos do Mercosul, por motivos de estudo, trabalho fixo, empresários, investidores em imóveis, reformados, religiosos.

    Residente – “R”: para quem queira estabelecer-se ou fixar domicílio permanente na Colômbia; tem duração indefinida e pode ser concedido a pais de cidadão colombiano, a quem tenha previamente renunciado à nacionalidade colombiana, devido a investimento de monta no país ou ainda por motivos de acumulação de tempo com visto “M”.

Todos estes vistos permitem múltiplas entradas e todos os vistos com vigência e autorização de estadia superior a 180 dias contínuos permitem ao seu titular realizar estudos durante a vigência ou permanência autorizada.

Relativamente ao trabalho na Colômbia, há dois tipos de autorização de trabalho:

 - “aberta” – os titulares de vistos R e os titulares de vistos M que se radiquem neste país por serem cônjuges de cidadãos colombianos; beneficiários do acordo de residência temporal Mercosul ou refugiados que estão autorizados a realizar qualquer atividade legal neste país;

- “fechada” – esta autorização está limitada à entidade e atividade expressamente autorizada no visto.

 

 

Validade do passaporte

O seu passaporte deverá ter validade mínima de 6 meses a partir do dia de entrada na Colômbia. Aconselhamos que tenha sempre consigo uma fotocópia do seu passaporte assim como do selo de entrada na Colômbia, na eventualidade de extravio ou furto.

 

Regulamento fronteiriço

É proibida a entrada de produtos comestíveis perecíveis.

Só pode viajar com um total de $10.000 USD em numerário no momento de entrada ou saída da Colômbia. Todo montante superior a $10.000USD poderá ser confiscado e, se considerado pelas autoridades lavagem de ativos, poderá o seu portador ser castigado com uma multa ou pena de prisão.

Todo turista ou colombiano não residente poderá, no momento de saída do território colombiano, pedir devolução de IVA em compras realizadas através de cartão de crédito internacional (decreto de lei 2925 de 2008). Este processo realiza-se nos escritórios da DIAN no aeroporto, no momento de saída do território, onde será necessário apresentar passaporte, autorização de entrada no país (carimbo), faturas e preencher um formulário. A devolução é feita para o cartão de crédito que indicar no formulário num prazo de 3 meses.

 

Autorização de entrada e saída de menores

Todo menor de idade residente na Colômbia que viaja sem o acompanhamento dos dois pais necessita de uma autorização escrita e autenticada do progenitor não acompanhante, ou de ambos os pais se for o caso. A autorização deverá ser autenticada por um notário, por um consulado da Colômbia no estrageiro ou pelo posto consular português.

Deverá conter a seguinte informação: destino, motivo de viagem, data de saída e data de regresso.

Deve consultar a Migração Colômbia ou o Consulado da Colômbia em Lisboa para mais informação antes de viajar.

 

 

Condições de segurança na Colômbia

Segurança por zonas

As condições de segurança são precárias, mas variam muito por departamento.

 

Zonas de risco alto

Devido às graves condições de insegurança, desaconselha-se qualquer viagem às seguintes áreas:

- Sul de Bogotá;

- Departamentos de Putumayo, Arauca, zona do Pacífico de Valle del Cauca (em particular o porto de Buenaventura), Caquetá, Guaviare, Vichada, Vaupes, Guainía, Norte de Santander (em especial Catatumbo) (exceto cidades capitais destes Departementos), Meta (exceto a cidade VillaVicencio; recomenda-se também que o rio Canõn Cristales apenas seja visitado com agências de viagens reputáveis, e por via área por exemplo a partir da cidade de La Macarena);

- Departamento de Cauca, exceto a capital Popayán e a estrada entre as ruinas de San Augustín (no departamento de Huila). Aconselha-se neste caso a viajar durante o dia, sempre pela estrada principal e nunca por vias secundárias;

- Departamento de Chocó, exceto as zonas de observação de baleias: Nuquí e Bahía Solano, aconselha-se a viajar para estas zonas por via aérea e não se aconselha a viajar por via terrestre nem a sair das vilas turísticas, por risco de sequestro;

- Departamento de Nariño, em especial a costa do Pacífico e em particular o porto de Tumaco;

- Fronteira com Panamá e Golfo de Urabá;

-Fronteira com Equador;

- Serra Nevada de Santa Marta, exceto em caso de trekking para a Ciudad Perdida, que só deve ser efetuado com agências de viagens reputáveis. No Parque Tayrona há zonas consideradas de alto risco de afogamento devido a contracorrentes, pelo que se recomenda que os banhos de mar sejam tomados apenas em zonas sinalizadas para o efeito, seguindo-se cuidadosamente as indicações das autoridades. Também não convém afastar-se dos caminhos principais e andar na floresta ao cair do dia;

- Zona fronteiriça com a Venezuela nos departamentos de La Guajira, César e Boyacá.

 

Zonas de risco médio ou baixo

 Existem algumas áreas do país onde o risco é considerado médio ou baixo como:

- Áreas norte das cidades de Bogotá, Medellín, Cali, Cartagena das Índias (não o resto do departamento de Bolivar),

- Arquipélago de San Andrés y Providencia,

- a cidade de Popayán (não o resto do departamento de Cauca) e a  cidade de Letícia, para além de, genericamente, as capitais dos diversos departamentos da Colômbia e os centros turísticos serem mais seguros do que as zonas rurais, que devem ser evitadas.

 

Outros conselhos de segurança:

A situação de segurança na Colômbia é em geral instável, dado que à delinquência comum somam-se as atividades do narcotráfico e dos grupos armados ilegais, o que resulta, em particular nas zonas mais remotas, num clima de violência e insegurança, se bem que nos últimos anos estas têm vindo a diminuir.

Assim, em qualquer deslocação à Colômbia, recomenda-se que se sigam todos os procedimentos de segurança que o bom senso indica (evitar falar ao telemóvel na rua; usar objetos de ostentação; passear por lugares pouco frequentados; levantar dinheiro na rua e evitar andar com grandes quantias de dinheiro) e que se mantenha uma atitude de vigilância e cautela.

Alerta-se sobre os perigos em matéria de droga. A posse e o tráfico de drogas são severamente punidos por lei na Colômbia (as prisões são geralmente duras e as penas de prisão agravadas, de 3 a 20 anos). Cada viajante deverá fazer as suas próprias malas e não transportar qualquer encomenda de uma outra pessoa, nem nunca perder de vista as suas bagagens. Em hipótese alguma deverá aceitar a ajuda de desconhecidos para transportar suas bagagens.

A utilização de drogas (ex. "Burudanga") em bebidas, sprays, cigarros ou, até mesmo pela inalação do seu fumo, provoca a perda de vontade, pelo que aquelas são utilizadas em roubos, raptos e assaltos a residências. As principais vítimas são geralmente viajantes não acompanhados. Este tipo de agressão é mais comum em locais públicos e transportes coletivos. Assim, é de evitar qualquer oferta por parte de estranhos, devendo-se guardar distância quando por eles se é abordado com pedidos de informação.

É comum o roubo de documentos para falsificações, pelo que é preferível que os originais fiquem em cofres nos hotéis ou bancos. Em caso de assalto não se deve oferecer resistência.

Há que ter atenção e manter-se vigilante se abordado por supostos polícias que queiram verificar seus documentos, pois há casos confirmados de "falsos polícias" que utilizam esse método para tentar assaltar turistas. A não ser que seja fisicamente ameaçado, evite entregar-lhe documentos ou dinheiro e peça-lhe que o acompanhe à esquadra de polícia mais próxima ou ao seu hotel.

Assiste-se ainda a vários casos de rapto/sequestro na Colômbia para troca de resgate ou por razões políticas. A forma mais comum de sequestro é o chamado “passeio milionário” ou “sequestros express”. São sequestros de curta duração com o objetivo de roubar o máximo de dinheiro, através do roubo de cartões e seus códigos e, às vezes, residências. Maior parte destes sequestros acontece nas grandes cidades e em táxis apanhados na rua. Por esta razão os táxis devem ser sempre chamados por telefone em lugares seguros (como em hotéis e restaurantes) ou através de aplicações de telemóvel (exp: easytaxi, tapsi, uber), sendo de evitar tomá-los na rua.

Os carros devem ser estacionados nos parques que lhes são destinados pois, se estacionados na rua, podem ser considerados como potenciais carros armadilhados.

Em Bogotá, o norte da cidade é mais seguro, no que respeita à criminalidade violenta, mas não está imune a assaltos de esticão, pickpockets, assaltos a automóveis e “passeios milionários”.

Além do mais, recomenda-se não utilizar estradas rurais, especialmente à noite (de qualquer forma é mais aconselhável viajar por via aérea).

Terrorismo: Em matéria de terrorismo a situação tem vindo a melhorar nos últimos anos, no entanto há ainda zonas de conflito armado (ver zonas de alto risco acima). Com a assinatura do processo de paz entre o Governo e as FARC (Novembro 2016) e consequente cessar-fogo bilateral, a situação tem melhorado, embora haja ainda zonas sobre controlo e de atividade da ELN e outros grupos armados (em particular bandos criminosos – BACRIM), que coincidem geralmente também com zonas de atividade do narcotráfico.

Os turistas não são geralmente objetivo das guerrilhas colombianas, mas ao encontrarem-se em zonas de alto risco e de ocupação destes grupos armados podem tornar-se dano colateral das suas atividades terroristas e de narcotráfico.

Minas antipessoais: Há várias zonas da Colômbia ainda afetadas por minas antipessoais e explosivos não detonados. As zonas afetadas são maioritariamente rurais e não estão assinaladas. Desaconselha-se vivamente sair de estradas principais e deslocações a zonas remotas.

Desastres Naturais: Há zonas do país com atividade volcânica e sísmica média (são registados todos os anos alguns terramotos de magnitude superior a 4 na escala de Richter), assim como sujeitas a inundações e ou a seca severa. Durante a época das chuvas (Abril-Maio; Outubro-Novembro) podem ocorrer inundações graves que afetam as infraestruturas do país e que provocam derrocadas de terras. Informe-se junto da Polícia Nacional, da Oficina de Atenção e Prevenção de Desastres ou do Serviço Geológico Colombiano (www.sigpad.gov.co; www.policia.gov.co; www.sgc.gov.co) antes de qualquer deslocação para zonas de risco, principalmente para zonas de atividade volcânica como o Nevado Del Ruiz (departamentos de Caldas e Tolima) e Vulcão Chiles em Cumbal, departamento de Nariño, na fronteira com o Equador.

 

 

Transportes na Colômbia

Transporte aéreo

Principais aeroportos: Bogotá, Medelim, Cali, Cartagena e Barranquilla. A rede de transportes aéreos funciona, de uma maneira geral, bem. Existem várias companhias aéreas que efetuam voos diários para todo o território colombiano. O atendimento é bom. As principais companhias aéreas são: AVIANCA, SATENA, LAN Colombia, VivaColombia (lowcost), Easyfly (lowcost), Copa Airlines Colombia.

Verifique com a sua companhia aérea com que tempo de antecedência deve estar no aeroporto: o habitual é 2 horas para voos internos e 3 horas para voos internacionais.

 

Transporte rodoviário

Quase todo o transporte é rodoviário. A rede de estradas é, em geral, má devido à zona montanhosa e a chuvas fortes que estragam os pavimentos. Existem poucas autoestradas e a maioria, apesar de estradas nacionais (só com uma faixa para cada lado), são concessões e têm custos de portagem.

São conhecidos os assaltos nos autocarros, pelo que evite expor objetos de ostentação (laptops, máquinas fotografias, tablets, telemóveis, grandes somas de dinheiro) e afastar-se dos seus objetos pessoais. Evite viajar durante a noite e especialmente atravessar fronteiras no período noturno; é desaconselhado pedir boleia, e tenha em conta que o risco de sequestro e violência aumenta nas zonas rurais e suburbanas. Há também o risco de assalto a autocarros pelas guerrilhas em falsos controlos.

Para viajar de autocarro, é aconselhável que o faça acompanhado e através de uma agência turística reputada. As estradas principais são relativamente seguras durante o dia.

Conduzir na Colômbia

Para conduzir na Colômbia – sendo turista – é necessário uma carta de condução portuguesa ou internacional válida e seguro automóvel. Conduza apenas nas estradas principais, nunca ofereça boleia e evite conduzir durante a noite. Não há tolerância em matéria de alcoolemia: a taxa de alcoolemia permitida para conduzir é de zero.

 

Transporte ferroviário

Não existe uma rede de transportes ferroviária a nível nacional.

 

 

Cuidados de saúde na Colômbia

Antes da viagem:

 - Recomenda-se a todos os viajantes que tenham seguro médico e de viagem.

 - Consulta do viajante

Vacina obrigatórias: a partir de 1 de Abril de 2017 passou a ser exigida a vacinação contra a febre-amarela para poder aceder a algumas regiões do país.

Trata-se de uma medida preventiva, atendendo ao alerta emitido pela Organização Mundial da Saúde e pela Organização Pan-americana da Saúde face à circulação do vírus nos continentes americano e africano. Neste momento a febre-amarela na Colômbia está concentrada nas regiões de selva, não tendo ainda chegado às zonas urbanas, pelo que é importante redobrar as medidas preventivas.

- Departamentos Amazonas, Caquetá, Casanare, Cesar, Guainía, Guaviare, Guajira, Meta, Putumayo, Vaupés e Vichada (onde mais de 80% dos municípios são considerados de alto risco);

- Magdalena: distrito de Santa Marta e municípios de Ciénaga e Aracataca;

- Norte de Santander, zona del Catatumbo: municípios de Convención, El Carmen, El Tarra, Teorama, Sardinata, Tibu, El Zulia, Hacarí e San Calixto;

- Chocó: Rio Sucio, Carmen del Darién, Juradó, Nuquí, Unguía;

- Em Antioquia: Dabeiba, Mutatá, Turbo, Yondó.

 

Assim, viajantes nacionais e internacionais terão que apresentar o certificado de vacinação contra a febre-amarela caso se desloquem a uma destas zonas (o distrito de Santa Marta em particular, onde fica localizado o Parque Tayrona, é um dos mais visitados por turistas)

Também as autoridades de países próximos, como o Brasil e Costa Rica, exigem esta vacina aos viajantes estrangeiros procedentes deste país, mesmo que aqueles não tenham visitado as zonas afetadas, pelo que as companhias aéreas não deixam embarcar passageiros para estes destinos que não apresentem o boletim de vacinação em dia.

Esta vacina deve ser realizada entre 10 a 15 dias antes da viagem e pode ser feita em qualquer centro médico na Colômbia.

Recomendadas: Dependendo do roteiro, duração e condições de viagem, é recomendado viajar com as seguintes vacinas em dia: Febre tifoide, hepatites A e B, raiva, diferia-tétano-poliomielite.

 

 

Cuidados de saúde:

É altamente aconselhável que, antes de viajar, se obtenha um seguro de viagem e de saúde que cubra o maior número possível de riscos.

 - Nas zonas costeiras e florestais da Colômbia, em especial na área de Santa Marta, existe o risco de contrair febre-amarela, pelo que se recomenda a vacinação contra essa doença. Nas zonas tropicais de baixa altitude, em especial na costa do Pacífico e na região amazónica, há risco de contrair malária, risco esse bastante mais reduzido na costa caribenha.

 - Foram identificadas, sobretudo no ano 2016, várias pessoas infetadas com o vírus chikingunya. É provocada pela picadela do mosquito aedes albopictus e os sintomas, que podem manifestar-se durante 10 a 12 dias, caracterizam-se por febre, dores fortes nas articulações e de cabeça, náuseas e fadiga. Apesar de não existir vacina ou tratamento para esta infeção, raramente é mortal. Deve evitar-se a exposição ao anoitecer e, caso se manifestem os sintomas acima referidos, deve consultar um médico.

Este mosquito encontra-se por todo o território colombiano nas zonas abaixo dos 2.200 metros de altitude em relação ao nível do mar. As zonas registadas como de maior risco de contágio são as de Medellín, Cali e Barranquilla, bem como San Joaquín, San Juan Nepomuceno, María la Baja e Mahates, no Departamento de Bolívar. Na capital, Bogotá, o risco é baixo ou inexistente.

 - Houve também registo de vários casos de zika, infeção similar ao dengue e chikingunya (provoca quadro clínico semelhante, mas mais leve e, em geral, sem consequências graves: erupções cutâneas, febre, dores nos olhos, de cabeça, musculares e nas articulações que desaparecem após 3-7 dias). Trata-se de uma doença viral aguda, transmitida principalmente por mosquitos como o Aedes aegypti. Não há vacina contra a febre do zika e as medidas de prevenção e controle são semelhantes às da dengue (nomeadamente a proteção contra picadas de mosquitos através do uso de repelentes, uso de roupas claras, de algodão e de mangas cumpridas, ter particular cuidado ao nascer e por do sol, e não estar perto de águas paradas e limpas - zonas de criação do mosquito).

Segundo estudos médicos, mais de 80% das pessoas infetadas não desenvolvem manifestações clínicas. Apresenta evolução benigna e os sintomas geralmente desaparecem espontaneamente após 3 a 7 dias. É preciso estar atento ao surgimento dos sintomas da doença. Caso ocorra, deve-se procurar imediatamente orientação médica e evitar automedicação. O doente com dengue ou zika pode apresentar sintomas como a febre alta (39° a 40°C) de início abrupto que geralmente dura de 2 a 7 dias, acompanhada de dor de cabeça, dores no corpo e articulações, prostração, fraqueza, dor atrás dos olhos, erupção e prurido cutâneo. Perda de peso, náuseas e vômitos são comuns. O aparecimento de sangramentos (nariz, gengivas), dor abdominal intensa e contínua, vômitos persistentes, letargia, sonolência ou irritabilidade, hipotensão e tontura podem indicar um sinal de alarme e/ou de agravamento.

O tratamento dos casos sintomáticos recomendado é baseado no uso de medicamentos para o controle da febre e da dor (paracetamol). No caso de erupções pruriginosas, os anti-histamínicos podem ser considerados. No entanto, é desaconselhável o uso ou indicação de ácido acetilsalicílico (aspirina) e outras drogas anti-inflamatórias devido ao risco aumentado de complicações hemorrágicas. Os casos graves necessitam de especial atenção médica, pois podem ser fatais. É importante procurar orientação médica ao surgirem os primeiros sintomas.

Recomenda-se em particular às grávidas – considerando a possível relação entre a infeção pelo vírus Zika e os casos de microcefalia diagnosticados no país – que vivem ou se desloquem às regiões afetadas para evitar o contato com mosquitos, através do uso de repelentes apropriados e de roupa que cubra a maior parte do corpo. A transmissão é potenciada pelas condições climatéricas provocadas pelo El Nino, que favorecem a reprodução deste mosquito em climas quentes, abaixo dos 1800 metros.

 - Devido à sua elevada altitude, Bogotá encontra-se fora da zona de risco de contração de doenças tropicais. No entanto, a adaptação à altitude (2600 metros) pode causar fortes dores de cabeça, falta de ar e grande cansaço nos primeiros dias, pelo que se recomenda a ingestão de líquidos não alcoólicos em quantidade e a limitação ao mínimo de atividades físicas.

 - Nas principais cidades (Bogotá, Medellín e Cali) a água é potável. Fora das grandes cidades desaconselha-se o consumo de comidas cruas, saladas, de bebidas com gelo e a verificação da cozedura suficiente dos alimentos, e aconselha-se a opção por águas engarrafadas.

 - A qualidade das infraestruturas médicas varia muito em qualidade. No entanto, nas principais cidades a qualidade das infraestruturas e da atenção médica é considerada muito boa e reconhecida na América Latina. É de referir também que a saúde na Colômbia é maioritariamente privada, o que comporta custos bastante elevados, daí a importância acrescida de ter um seguro de saúde com vasta cobertura.

 - Poderá encontrar a maioria dos medicamentos em farmácias nas cidades. Poderá ser necessária uma prescrição médica de um médico local para medicamentos controlados e para tratamentos mais complexos.

 

 

Telecomunicações na Colômbia

As redes telefónicas, fixa e móvel (3G, 4G), são modernas e de uma maneira geral funcionam bem, só nalgumas zonas remotas poderá não haver sinal. Para a utilização de telemóveis portugueses deverá ser confirmada, junto das respetivas operadoras, se têm serviço de roaming. Há porém dificuldade no envio e recepçao de sms para a Europa.

Existe também de maneira geral acesso à internet wifi em hotéis, restaurantes e cafés, centros comerciais e nalguns museus.

Os principais operadores de telemóvel são: Claro; Movistar, Tigo, Une, Virgin mobile, Uff.

Prefixo do país: +57 (seguido do prefixo da cidade)

Ligar para números fixos a partir de um telemóvel local, marcar: 03 + prefixo da cidade + número

 

 

Informações úteis

Números de emergência na Colômbia

- Polícia Nacional: 112/ 4280677 / 4282272 / 3159180;

- Bombeiros: 119 / 2355166 / 2178334;

- Emergência Médica: 125;

- Número Único de Segurança e Emergência (NUSE) – 123

- Salud Capital (informações sobre urgências, ambulâncias, vacinações, farmácias 24 horas, etc., em Bogotá):137.

- Cruz Vermelha: 4376300

- Departamento Administrativo de Segurança (DAS) 4088000

- Oficina de Atenção y Prevenção de Desastres: 4292800

- Para qualquer queixa relacionada com serviços turísticos, podem dirigir-se à Superintendência Delegada para a Proteção ao Consumidor (Superintendência de Indústria e Comércio) na Cra 13 #27-00, piso 3-4-5 e 10; Telefone: +571 5870000 e +571 5920400,

 

Números de Emergência Consular em Portugal

Se é cidadão português ou familiar ou amigo de algum cidadão português em situação de emergência, contacte por favor o Gabinete de Emergência Consular:

Telefone de Emergência (atendimento 24 Horas)      +351 21 792 97 14

Telemóvel de Emergência (atendimento 24 Horas)   +351 96 170 64 72

Endereço de correio eletrónico geral: This email address is being protected from spambots. You need JavaScript enabled to view it.

 

Endereços dos principais hospitais e clínicas

Bogotá:

- Clinica del Country:  Cra. 16 #82-57, telefone 530 0470 - 530 1270;

- Fundação Santa Fé de Bogotá: Calle 116, 9-02 - Tel. 6290766;

- Hospital Simon Bolívar: Carrera 7, 165-00 - Tel. 6732600;

- Clinica San Pedro Claver: Calle 24, 29-61 – Tel. 3689000;

- Fundação Clínica Shaio: Dg. 115a #70C - 75, Suba- Tel. (1) 5938210

- Fundação Cardio-Infantil: Cl. 163a #13B-60, Cundinamarca Tel. (1) 6672727

- Hospital San Jose ou Lorencita Villegas de Santos: Cra 52#67ª-71 ou Cra 53#67ª-18 (urgências), Tel. +57(1) 4377540

 

Medellín:

-Hospital Pablo Tobón Uribe: Calle 78B#69-240, Tel.+57 (4) 4459000

-Hospital Universitário de San Vicente Fundación: Calle 64#51D-154, Tel. +57(4) 4441333

-Clínica las Américas: Diagonal 75B N. 2A-80/140, Tel. +57 (4)3412946

-Hospital General de Medellín: Cra. 48 #32, Tel. +57 (4)3847300

-Clínica Universitária Bolivariana: Robledo Carrera 72a No. 78b-50, Tel: +57(4) 445 5900

-Clínica León XIII: Calle 69#51C-24 Barrio Sevilla,+57 (4) 4449570 e +57(4) 4447085

-Clínica Medellín: Cl. 53 #4638, Tel. +57 (4) 3568585

 

Cartagena:

- Hospital Bocagrande: Calle 5, Carrera 6, Tel. 6655270;

- Hospital Naval de Cartagena: Carrera 2 Base Naval - Tel. 6655360;

- Clínica Madre Bernarda: La Providencia – Tel. 6531744.

Consulte também os contactos da Embaixada e dos Consulados Honorários.

Antes de marcar qualquer viagem de férias não deixe de conferir as informações e alertas mais recentes sobre cada país / destino, no Portal das comunidades portuguesas.
COVID-19 - Viagens ao estrangeiro e deslocações e a Portugal

Mantenha-se a par das últimas noticias aqui!

Mais Informao

 

Antes da partida:

1. Verifique se dispõe de passaporte válido. Alguns países exigem um prazo de validade que poderá ir até 6 meses após a conclusão da viagem e outros não aceitam passaportes temporários, se possível deixe a familiares fotocópia do passaporte e do contacto do hotel onde ficará instalado. Verifique também se os seus cartões de crédito/débito são aceites no país de destino;

2. Adquira atempadamente o bilhete e garanta as condições e os meios necessários para a viagem. Assegure-se de que dispõe dos meios suficientes para a sua permanência no país e para regressar, no caso de o seu bilhete de regresso perder a validade;

3. Verifique, junto do seu agente de viagens ou nas Embaixadas e Consulados, se necessita de um visto para entrar no país de destino. Em caso afirmativo, não parta sem obter o visto;

4. Informe-se sobre quaisquer acordos de assistência médica que possam existir com os países do seu destino;

5. Obtenha o seu Cartão Europeu de Seguro de Doença - CESD, caso se desloque para um país da União Europeia. Informe-se nos serviços ou no site da Segurança Social ou do seu subsistema de saúde;

6. Informe-se, com antecedência, quanto à necessidade de cuidados de saúde especiais (vacinas ou precauções especiais). Aconselha-se a realização de uma Consulta do Viajante (atentos a que alguns países exigem a apresentação do certificado internacional de vacinação contra a febre amarela).

Nesta consulta é informado sobre medidas preventivas (ou curativas) a adotar antes, durante e depois da viagem, em função do destino, da viagem e de quem viaja. Esta consulta é extremamente importante para todos os viajantes, em particular para grávidas, crianças, idosos e indivíduos com doenças crónicas.

Esta consulta inclui vacinação ou toma preventiva de medicação contra múltiplas doenças de risco baixo ou inexistente em Portugal, informação sobre higiene individual e cuidados a ter com a água e os alimentos que se ingerem, aconselhamento e prescrição da farmácia do viajante que pode ou deve levar consigo e informação sobre assistência médica e riscos nos destinos para que viaje.

A consulta do viajante deve ser marcada um a dois meses antes da realização da viagem. O paciente deve levar consigo o seu documento de identificação (com número de utente de serviço de saúde), o boletim individual de saúde/vacinas e o certificado internacional de vacinação (caso já tenha).

As consultas do viajante e os centros de vacinação internacional encontram-se disponíveis em todo o país. Pode localizar o mais próximo da sua área de residência no site do Serviço Nacional de Saúde.

Em complemento à informação aqui disponibilizada, recomenda-se a consulta dos portais da União Europeia (UE), com recomendações para quem se prepara para viajar no Espaço Europeu, e da Direção-Geral da Saúde.

7. Faça um seguro de viagem que inclua, preferencialmente, assistência médica, roubo, furto e despesas de repatriação. Verifique as condições contratuais e os dados mais importantes: idade e limites territoriais, notificação de queixas e prazos de validade;

8. Informe algum familiar ou amigo da data de partida e da previsível hora de chegada. Indique o país ou países de destino, moradas e números de telefone de contacto.

9. Se vai viajar para países com condições de segurança precárias, procure obter o máximo de informação possível antes da sua partida e informe a(s) Embaixada(s) e/ou o(s) Consulado(s) de Portugal do país ou países que pretende visitar, da data de inicio da viagem, dos locais onde irá permanecer e dos respectivos contactos telefónicos;

10. Registe-se na aplicação móvel gratuita “Registo Viajante”, disponível para dispositivos Android e IOS, permitindo ser imediatamente localizado e contactado em caso de emergência, como catástrofes naturais, acidentes ou atentados. Pode igualmente registar-se no Formulário Registo Viajante.

 

 

No destino:

1. A fim de evitar o extravio da documentação, é aconselhável o depósito dos originais e dos bilhetes de viagem nos cofres do hotel. É suficiente, na maior parte dos países, a exibição de fotocópia dos documentos, autenticada com selo a óleo do hotel;

2. Qualquer que seja o país de destino, deverá evitar a exibição de joias e objetos de valor. Os pequenos furtos são uma constante e toda a precaução é recomendável;

3. Evite frequentar ruas mal iluminadas de noite e não resista a uma tentativa de roubo violento;

4. Não transporte malas ou embrulhos que não lhe pertençam e mantenha sempre sob vigilância a sua bagagem;

5. Não conduza veículos de outras pessoas através de fronteiras;

6. Recuse e evite qualquer tipo de contacto, manipulação ou consumo de drogas. Poderá enfrentar, consoante a lei de cada país, multas pesadas, longas penas de prisão em condições difíceis, ou mesmo a pena de morte;

7. Nos países muçulmanos e orientais, o viajante irá deparar-se com culturas muito diferentes da ocidental, devendo observar as regulamentações locais relativas ao vestuário e formas de comportamento. O consumo de drogas e de bebidas alcoólicas é geralmente punido com pesadas penas de prisão.

8. Tenha também sempre presente que as suas atitudes poderão beneficiar ou prejudicar a imagem de Portugal.

Nota importante

As presentes informações não têm natureza vinculativa, funcionando apenas como indicações e conselhos, e são suscetíveis de alteração a qualquer momento.

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