Aqui encontra algumas informações úteis para a sua viagem e estada na República do Djibuti
Superfície: 23.200 Km 2;
Fronteiras: Eritreia; Etiópia e Somália;
População: cerca de 956.000 habitantes (em 2017), 2/3 dos quais na capital;
Religião: Muçulmanos: 94%; Cristãos ortodoxos de rito Etíope: 3%; Católicos: 1, 5%;
Regiões: Ali Sabieh, Arta, Dikhil; cidade de Djibouti; Obock e Tadjourah.
O Clima em Djibuti
O clima do Djibouti é tórrido, com temperaturas máximas diurnas que atingem valores superiores a 40º C de maio a outubro. Os meses de maio a setembro são húmidos, mas não há uma verdadeira estação das chuvas, dado que as precipitações não atingem valores elevados. De novembro a abril, há uma estação mais fresca, com temperaturas médias diurnas entre 22ºC e 30ºC.
Língua
As línguas oficiais são o francês e o árabe. No entanto, o Somali e o Afar são também falados.
Moeda local / sistema bancário
A moeda local é o Franco do Djibouti (DJF). 1 Euro equivale a cerca de 202 DJF (novembro de 2018). A moeda pode ser trocada nos principais bancos e hotéis, bem como em casas de câmbio autorizadas na capital.
Os cartões de crédito são aceites pelas companhias aéreas e pelos principais hotéis.
Não há restrições à importação ou exportação de moeda local ou estrangeira.
Regime de entrada e estada em Djibuti
Exige-se um passaporte com a validade mínima de 6 meses à data de entrada no Djibouti.
Visto
Os cidadãos da União Europeia necessitam de visto de entrada.
Antes da viagem, o visto poderá ser obtido numa representação diplomática do Djibouti ou por via eletrónica (https://www.evisa.gouv.dj), sistema que funciona a título experimental desde março. O visto eletrónico apenas pode ser concedido para estadias de curta duração (menos de 30 dias) ou de trânsito (3 dias), custando no primeiro caso cerca de 120 euros.
O Djibouti possui algumas representações diplomáticas na Europa habilitadas a conceder vistos, sendo aconselhável aos cidadãos nacionais que pretendam obter vistos turísticos com duração de três meses, ou vistos de negócios, fazê-lo junto da Embaixada do Djibouti em Paris, pois esta é a representação diplomática que acompanha Portugal. Os vistos de negócios podem também ser obtidos através do sistema eletrónico.
Um visto de curta duração pode também ser obtido à entrada no Djibouti, com a condição de apresentação de um bilhete de regresso ou de continuação de viagem, e com um custo de cerca de 80 Euros.
Qualquer estadia superior a três meses implica a obtenção de uma autorização de estadia temporária ou de um cartão de residente.
Condições de segurança em Djibuti
O Djibouti goza de um clima político estável. Todavia, o terrorismo continua a representar uma ameaça na África Oriental, inclusive no Djibouti, dada a presença na vizinha Somália do grupo Al-Shabaab, um grupo terrorista afiliado à Al-Quaeda. A proximidade com o Iémen pode também representar uma ameaça.
Os cidadãos portugueses que viajem para a África Oriental devem estar cientes do potencial risco de ataques contra alvos civis em locais públicos, incluindo restaurantes, hotéis e locais turísticos, onde poderão estar ocidentais.
Apesar da recente distensão nas relações entre o Djibouti e a Eriteia e a Etiópia e a Eritreia, aconselha-se prudência na circulação junto das zonas fronteiriças. São desaconselhadas viagens por via terrestre na fronteira com a Somália (Somalilandia).
Os cidadãos que considerem entrar no país por via marítima deverão ter extrema cautela. Apesar da melhoria da situação no que respeita à pirataria, devido à presença de forças internacionais na região, não são de excluir ataques, a partir da Somália, ou do Iémen (estreito de Bab el Mandeb).
A existência de um número elevado de instalações militares no Djibouti poderá determinar restrições á circulação na sua proximidade, a que convém estar atento.
A capital é relativamente segura, sendo a maioria dos crimes pequenos furtos ou crimes de oportunidade, sendo raros os crimes violentos contra estrangeiros.
Desaconselha-se a compra de produtos falsificados ou pirateados, disponíveis em grande quantidade, pois estará a violar a lei local.
Outras informações importantes
Números úteis:
Polícia local – 17;
Bombeiros – 18
Comissariado central da Polícia – + 253 21 353891.
Ambulâncias - +253 21 351351
Transportes em Djibuti
Transporte aéreo
O único voo direto para a cidade do Djibouti a partir do Continente europeu liga Paris a esta cidade, várias vezes por semana. Existem voos diretos para o Djibouti a partir de vários outros países, como a Etiópia, o Quénia ou os Emirados Árabes Unidos.
O aeroporto internacional do Djibouti, Djibouti- Ambouli International Airport, situa-se 5 km a sul da cidade. No aeroporto encontrará disponível para consulta o preço da bandeirada de táxi correspondente ao percurso a efetuar.
Necessita de um serviço de transfer, Marque aqui!
Transporte rodoviário
Existem estradas que ligam a cidade do Djibouti a Assab (Eritreia) e à região oeste da Etiópia, e uma nova autoestrada que liga Djibouti a Tadjoura. Os viajantes que as utilizam devem estar cientes que as condições das estradas são geralmente deficientes e a insegurança é grande, sobretudo na estrada para a Etiópia devido ao grande número de camiões.
Os veículos com tração às quatro rodas são recomendados para percursos fora das vias principais, e é aconselhável levar gasolina uma vez que o aprovisionamento é deficitário fora da capital.
É possível alugar um carro no aeroporto e nos principais hotéis, mas a circulação rodoviária é perigosa na cidade, e desaconselhada durante a noite, pelo deficiente respeito das regras de segurança e falhas na iluminação.
A utilização de táxis é frequente, sendo um meio seguro e barato. É possível encontrar táxis por toda a capital, devendo o preço ser discutido previamente na ausência de taxímetro. Os preços podem sofrer um acréscimo na circulação noturna.
Transporte ferroviário
Existe uma nova linha de caminho-de-ferro que liga o Djibouti à Etiópia, mas o seu funcionamento é ainda irregular.
Alojamento em Djibuti
Os hotéis na capital tendem a ser caros, e os poucos hotéis baratos que existem estão degradados. Fora da capital, o alojamento é limitado.
Cuidados de saúde em Djibuti
Sugere-se uma consulta do viajante para obtenção de informação sobre vacinas recomendadas e precauções a observar durante a viagem.
O seguro de saúde é aconselhável e, normalmente, o pagamento de médicos e hospitais é efetuado de imediato, em espécie.
Deverão ser tomadas as devidas precauções (vacinas) para as seguintes doenças: tétano, hepatite A e B, meningite meningocócica, raiva e malária. Um certificado de vacina contra a febre amarela pode ser solicitado aos viajantes que provenham de zonas infetadas.
Principais riscos de doenças endémicas:
- Dengue: esta doença tropical, que se transmite pela picada de mosquito, é um risco muito presente
- Malária: existe igualmente um risco sério de malária, que aconselha a tomada de medidas de prevenção;
-Tuberculose: frequente sobretudo na população desfavorecida;
- HIV/SIDA: tem uma taxa de incidência elevada;
- Hepatite A e B: trata-se de um dos principais riscos de saúde na região do Corno de África;
- Cólera: é recorrente em várias áreas do país.
Devem também ser tomadas as habituais precauções de higiene e quanto à água (nem sempre potável) e alimentos. Recomenda-se também evitar nadar em água doce, bem como andar descalço, inclusive em praias, uma vez que a bilharziose – esquistossomose, é recorrente.
Telecomunicações em Djibuti
Indicativo do país: 253
Informações úteis
A hora local é +3 TMG no inverno e +2 TMG no verão.
Horário de Funcionamento do comércio: 07h30 – 12h00 e 16h00 – 19h00 (2ª a 5ª feira).
Feriados: Ano Novo - 1 de janeiro, Dia do Trabalhador - 1 de maio; Dia da Independência - 27 de junho; Festa do Sacrifício (Eid al-Adha) – 26 de outubro. Celebram-se também, como feriados nacionais, o início e o fim do Ramadão bem como outros feriados muçulmanos.
Uma vez que a religião muçulmana é dominante, celebra-se o Ramadão sendo de esperar que algum comércio feche. Pela mesma razão, os serviços públicos e muitos estabelecimentos comerciais encerram à sexta-feira.
Sendo um país muçulmano, é conveniente respeitar certos usos a nível de vestuário e comportamentos.
A posse e consumo de droga são severamente punidos por lei.
O consumo de álcool é autorizado. No entanto, a venda e distribuição pública de bebidas alcoólicas são interditas no interior do país e nos bairros populares da capital, à exceção dos hotéis e de alguns restaurantes.
A corrente elétrica é de 220 Volts, 50 Hz com tomadas de dois e três pinos.
Não existe representação diplomática no Djibouti.
Representação diplomática
Embaixada de Portugal em Adis Abeba
-Endereço: Kirkos Subcity, Bole Road, Yeshi Building, 5th floor, Adis Abeba
- Telefones: 00251 115574764/5575806
- Correio eletrónico:
-Horário de funcionamento: de 2º a 6º das 09h30 às 13h00 e das 14h00 às 17h30.
Existe um Consulado Honorário de Portugal no Djibouti
Cônsul Honorária: Veronica Delarue-Ries
Boulevard Cheik Osman, B.P. 2125 – Djibouti – República do Djibouti
Tel: +253 21352350, Fax: +253 21351103, mail:
Endereços das representações estrangeiras (diplomáticas e consulares) em Portugal:http://www.portugal.gov.pt/pt/os-ministerios/ministerios-dos-negocios-estrangeiros
Antes de marcar qualquer viagem de férias não deixe de conferir as informações e alertas mais recentes sobre cada país / destino, no Portal das comunidades portuguesas.
COVID-19 - Viagens ao estrangeiro e deslocações e a Portugal
Mantenha-se a par das últimas noticias aqui!
Antes da partida:
1. Verifique se dispõe de passaporte válido. Alguns países exigem um prazo de validade que poderá ir até 6 meses após a conclusão da viagem e outros não aceitam passaportes temporários, se possível deixe a familiares fotocópia do passaporte e do contacto do hotel onde ficará instalado. Verifique também se os seus cartões de crédito/débito são aceites no país de destino;
2. Adquira atempadamente o bilhete e garanta as condições e os meios necessários para a viagem. Assegure-se de que dispõe dos meios suficientes para a sua permanência no país e para regressar, no caso de o seu bilhete de regresso perder a validade;
3. Verifique, junto do seu agente de viagens ou nas Embaixadas e Consulados, se necessita de um visto para entrar no país de destino. Em caso afirmativo, não parta sem obter o visto;
4. Informe-se sobre quaisquer acordos de assistência médica que possam existir com os países do seu destino;
5. Obtenha o seu Cartão Europeu de Seguro de Doença - CESD, caso se desloque para um país da União Europeia. Informe-se nos serviços ou no site da Segurança Social ou do seu subsistema de saúde;
6. Informe-se, com antecedência, quanto à necessidade de cuidados de saúde especiais (vacinas ou precauções especiais). Aconselha-se a realização de uma Consulta do Viajante (atentos a que alguns países exigem a apresentação do certificado internacional de vacinação contra a febre amarela).
Nesta consulta é informado sobre medidas preventivas (ou curativas) a adotar antes, durante e depois da viagem, em função do destino, da viagem e de quem viaja. Esta consulta é extremamente importante para todos os viajantes, em particular para grávidas, crianças, idosos e indivíduos com doenças crónicas.
Esta consulta inclui vacinação ou toma preventiva de medicação contra múltiplas doenças de risco baixo ou inexistente em Portugal, informação sobre higiene individual e cuidados a ter com a água e os alimentos que se ingerem, aconselhamento e prescrição da farmácia do viajante que pode ou deve levar consigo e informação sobre assistência médica e riscos nos destinos para que viaje.
A consulta do viajante deve ser marcada um a dois meses antes da realização da viagem. O paciente deve levar consigo o seu documento de identificação (com número de utente de serviço de saúde), o boletim individual de saúde/vacinas e o certificado internacional de vacinação (caso já tenha).
As consultas do viajante e os centros de vacinação internacional encontram-se disponíveis em todo o país. Pode localizar o mais próximo da sua área de residência no site do Serviço Nacional de Saúde.
Em complemento à informação aqui disponibilizada, recomenda-se a consulta dos portais da União Europeia (UE), com recomendações para quem se prepara para viajar no Espaço Europeu, e da Direção-Geral da Saúde.
7. Faça um seguro de viagem que inclua, preferencialmente, assistência médica, roubo, furto e despesas de repatriação. Verifique as condições contratuais e os dados mais importantes: idade e limites territoriais, notificação de queixas e prazos de validade;
8. Informe algum familiar ou amigo da data de partida e da previsível hora de chegada. Indique o país ou países de destino, moradas e números de telefone de contacto.
9. Se vai viajar para países com condições de segurança precárias, procure obter o máximo de informação possível antes da sua partida e informe a(s) Embaixada(s) e/ou o(s) Consulado(s) de Portugal do país ou países que pretende visitar, da data de inicio da viagem, dos locais onde irá permanecer e dos respectivos contactos telefónicos;
10. Registe-se na aplicação móvel gratuita “Registo Viajante”, disponível para dispositivos Android e IOS, permitindo ser imediatamente localizado e contactado em caso de emergência, como catástrofes naturais, acidentes ou atentados. Pode igualmente registar-se no Formulário Registo Viajante.
No destino:
1. A fim de evitar o extravio da documentação, é aconselhável o depósito dos originais e dos bilhetes de viagem nos cofres do hotel. É suficiente, na maior parte dos países, a exibição de fotocópia dos documentos, autenticada com selo a óleo do hotel;
2. Qualquer que seja o país de destino, deverá evitar a exibição de joias e objetos de valor. Os pequenos furtos são uma constante e toda a precaução é recomendável;
3. Evite frequentar ruas mal iluminadas de noite e não resista a uma tentativa de roubo violento;
4. Não transporte malas ou embrulhos que não lhe pertençam e mantenha sempre sob vigilância a sua bagagem;
5. Não conduza veículos de outras pessoas através de fronteiras;
6. Recuse e evite qualquer tipo de contacto, manipulação ou consumo de drogas. Poderá enfrentar, consoante a lei de cada país, multas pesadas, longas penas de prisão em condições difíceis, ou mesmo a pena de morte;
7. Nos países muçulmanos e orientais, o viajante irá deparar-se com culturas muito diferentes da ocidental, devendo observar as regulamentações locais relativas ao vestuário e formas de comportamento. O consumo de drogas e de bebidas alcoólicas é geralmente punido com pesadas penas de prisão.
8. Tenha também sempre presente que as suas atitudes poderão beneficiar ou prejudicar a imagem de Portugal.
Nota importante
As presentes informações não têm natureza vinculativa, funcionando apenas como indicações e conselhos, e são suscetíveis de alteração a qualquer momento.