O Arquipélago dos Bijagós é um arquipélago situado na costa da Guiné-Bissau, na África Ocidental.
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O Arquipélago é composto por um conjunto de ilhas e ilhéus, dos quais apenas algumas são habitadas. O arquipélago é formado por cerca de 88 ilhas, sendo as principais ilhas habitadas Bubaque, Bolama, Orango, Caravela, Canhabaque e Uno.
O Arquipélago dos Bijagós é conhecido por sua beleza natural e rica biodiversidade. As ilhas são caracterizadas por paisagens tropicais, praias de areia branca, manguezais e áreas protegidas, incluindo parques nacionais e reservas naturais.
Localização do Arquipélago dos Bijagós: 
Arquipélago dos Bijagós
A região do Arquipélago dos Bijagós abriga uma grande variedade de fauna e flora. É um importante refúgio para várias espécies ameaçadas, incluindo aves migratórias, hipopótamos, crocodilos, tartarugas marinhas e outros animais marinhos. As águas ao redor das ilhas são ricas em vida marinha, oferecendo oportunidades para mergulho, snorkeling e pesca.
Além de sua beleza natural, o Arquipélago dos Bijagós também possui uma rica cultura e história. A população local é composta principalmente pelo povo Bijagó, que tem uma cultura e tradições únicas. Os Bijagós têm um profundo respeito pela natureza e praticam rituais tradicionais relacionados à conservação e proteção do meio ambiente.
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Arquipélago dos Bijagós, Guiné-Bissau
O turismo nas ilhas dos Bijagós ainda é relativamente subdesenvolvido, proporcionando aos visitantes uma experiência autêntica e intocada. As atividades turísticas incluem passeios de barco pelas ilhas, visitas a comunidades locais, observação de vida selvagem, exploração de trilhas naturais e aproveitar as praias tranquilas.
A infraestrutura turística nas ilhas é ainda bastante limitada e os serviços podem variar. É aconselhável planear a visita com antecedência e obter informações atualizadas sobre acomodações, transporte e atividades disponíveis no arquipélago.
Os Bijagós são uma área protegida, classificada, em 1996, pela UNESCO como reserva da biosfera. A reserva alberga uma diversificada fauna na qual se contam, entre outras espécies macacos, hipopótamos, crocodilos, aves pernaltas, tartarugas marinhas e lontras.
Arquipélago dos Bijagós, Guiné-Bissau
O Arquipélago dos Bijagós tem uma área total de 2.624 km² e uma população estimada de 30.000 habitantes.
Apenas 20 das ilhas têm populações significativas, já que a maioria ou são desabitadas ou têm populações muito reduzidas. A população fala maioritariamente o Bijagó e professa religiões animistas: são profundamente crentes e dedicam cerca de cem dias por ano a rituais religiosos.
Geograficamente organizam-se em 8 grupos de ilhas, somando 88 ilhas pertencentes ao arquipélago, onde destacam-se:
Bolama
Bubaque
Caravela
Carache
Eguba
Ganogo
Menegue
Orangozinho
Soga
Unhocomo
João Vieira
Uracane
Unhocomozinho
Formosa
Galinhas
Maio (Chediã)
Orango Grande
Poilão
Ponta (Nago)
Canhabaque/Roxa
Rubane
Uno
Bijagós, reserva da biosfera desde 1996
As 88 ilhas do Arquipélago dos Bijagós abrigam uma biodiversidade excecional, com paisagens de mangue, savanas, palmeirais e florestas tropicais. Trata-se de um santuário para centenas de espécies animais, incluindo mamíferos como golfinhos, peixes-boi e hipopótamos. É o local mais importante da África Ocidental para a desova de tartarugas verdes e o segundo mais importante para aves migratórias, contanto com a visita de cerca de um milhão de pássaros todos os anos.
Apenas um quarto dessas ilhas são habitadas. A população desenvolveu uma relação inseparável entre o patrimônio natural e cultural, com um modo de vida baseado no respeito e proteção do meio ambiente. Esta abordagem foi reconhecida pela UNESCO em 1996, com sua designação como reserva da biosfera.
Essa classificação teve um efeito catalisador na proteção do patrimônio natural da Guiné-Bissau, uma vez que desencadeou a criação de arcabouços, organismos e instrumentos nacionais dedicados à proteção e promoção da biodiversidade. É o caso, por exemplo, do Instituto da Biodiversidade e das Áreas Protegidas (IBAP), que coordena a gestão de áreas protegidas no país, a conscientização do público e a pesquisa relacionada à conservação, junto às comunidades locais, grupos da sociedade civil da Guiné-Bissau e ministérios correlatos.
Com base nesse resultado positivo, estão em processo as candidaturas de duas outras reservas da biosfera da UNESCO no país.