Yogyakarta, cidade de quase meio milhão de habitantes, é o centro cultural de Java e um dos destinos mais populares da Indonésia, provavelmente, porque entre 1946 e 1950, foi a primeira capital independente (antes de ser substituída por Jakarta).
O Palácio de Kraton, fundado em 1756 e situado em pleno centro de Yogyakarta, é uma pequena cidade dentro da cidade e constitui o principal atrativo.
Uma muralha de quatro quilómetros de comprimento resguarda o palácio, em cujo interior se despregam diversos edifícios que podem ser visitados, excetuando a residência do sultão. O complexo também conta com um pequeno museu com pinturas e genealogias dos sultões.
O Castelo de Águao Tamam Sari, construído em 1765, constituiu na época um belo complexo de canais, tanques e palácios, construídos no interior do Kraton. Na atualidade é tão só uma massa de ruínas povoadas por pequenas casas e galerias de batique (em reconstrução parcial).
Um dos grandes monumentos budistas do sudeste asiático, situado a 40 km de Yogyakarta é o Templo de Borobudur. Este foi construído na mesma época que Prambhanam (princípios do século IX) pelos reis Sailendra. Com a decadência do budismo, este gigantesco complexo de templos foi abandonado até que, em 1814, durante a ocupação britânica, foi redescoberto, investigado e finalmente, restaurado.
Prambhanam é o maior complexo de templos hindus de Java, situado a uns 16 km ao nordeste de Yogykarta. Foi construído durante a segunda metade do século IX pelos reis Medang e reconstruído entre 1918 e 1952 devido a um terramoto que destruiu grande parte dos edifícios em 1549. O complexo é constituído por 190 edifícios. No seu pátio interior encontram-se os oito templos mais importantes, entre os quais se destaca o templo central, com 47 metros de altura e que está consagrado ao deus Shiva. Em volta destes oito templos agrupam-se os edifícios restantes.