Na Gâmbia é comum existir elementos das famílias mais nobres que têm a seu cargo um papel de historiador ou musicólogo, cuja função é transmitida posteriormente aos seus descendentes.
Esta tradição torna a transmissão da cultura uma rotina, guardando e conservando desta forma os seus modos de vida e todas as suas tradições.
A dança e a música contam as histórias quotidianas: homens que trabalham nos campos, mulheres que fazem os seus trabalhos ou crianças que brincam na rua.
Os meios modernos de comunicação (rádio e televisão) difundem uma cultura mais urbana, aberta à influência ocidental.
Desde os anos sessenta a música popular africana, a raiz do interesse cubano e em geral americano, têm atingido grande fama. Os instrumentos populares como a Kora, uma espécie de harpa de 21 cordas, o Balafón, como um xilofone e o Xalám, parecido à harpa, são utilizados pelos músicos modernos.
Os Mandingas conservam uma forte tradição musical. Qualquer tipo de festa, seja o Ramadão muçulmano, um casamento ou a chegada de algum hóspede é uma boa razão para cantar e bailar.
Os casamentos celebram-se de manhã para que a festa dure um período mais longo. A circuncisão das crianças é uma celebração importante para os Wolof, sendo sempre acompanhadas com ritos tradicionais.
Festivais e eventos
A festa nacional da Gâmbia é no dia 18 de Fevereiro, dia em que se celebra a Independência do país que teve lugar no ano 1965. Durante a semana do Natal e Ano Novo realizam-se numerosas procissões de rua. Outras festas de interesse são a Sexta-feira Santa, o Primeiro de Maio e o 15 de Agosto, Dia da Assunção.
Os gambianos adoram as festas mas a maioria celebram-se em privado, os casamentos, circuncisões, aniversário, etc. dão lugar a enormes celebrações entre tambores, danças e cânticos que duram jornadas inteiras.